Desconto de até 50%: Águas de Manaus terá atendimento em feirões dos Procons

9 a cada 10 agressões a mulheres tiveram testemunhas, aponta pesquisa
Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. O dito popular que naturaliza a violência entre casais ainda não é coisa do passado, como sugerem os resultados da quinta edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Nove a cada dez das 21,4 milhões de mulheres brasileiras que relatam ter sofrido algum tipo de violência nos últimos 12 meses afirmam que as agressões foram testemunhadas por amigos ou conhecidos (47,3%), pelos filhos (27%), por outros parentes (12,4%) ou por pessoas desconhecidas (7,7%).
O estudo aponta que quase 67% dos casos de violência relatados foram praticados pelo parceiro ou ex-parceiro íntimo da vítima. Desde a primeira edição da pesquisa, em 2017, a proporção de agressões praticadas pelo marido, namorado ou companheiro mais que dobrou: foi de 19,4% para 40% dos casos em 2025.
“Foi a primeira vez que perguntamos sobre testemunhas da violência sofrida pela mulher. O resultado nos surpreendeu e mostra o tamanho do desafio”, afirma Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum.
A pesquisa ouviu 1.040 mulheres com idades a partir de 16 anos em 126 municípios de pequeno, médio e grande porte de todo o país entre os dias 10 e 14 de fevereiro de 2025. Dessas, 793 responderam às questões específicas sobre vitimização, cuja margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.
As mulheres que relataram episódios de violência nos últimos 12 meses (37,5%) foram alvo de insultos, humilhações e xingamentos (31,4%), batida, empurrão ou chute (16,9%), ameaças de apanhar, chutar ou empurrar (16,1%), perseguição ou amedrontamento (16,1%), ofensa sexual ou tentativa forçada de ter relação (10,4%), lesão provocada por objeto atirado (8,9%), espancamento ou tentativa de estrangulamento (7,8%), ameaça com faca ou arma de fogo (6,4%), tiro ou esfaqueamento (1,4%).
“Tendo a crer que essa ideia de que é preciso meter a colher quando uma mulher sofre violência ainda está limitada à ocorrência da agressão física. Se não tem um olho roxo ou uma marca muito evidente da violência, as pessoas tendem a ser tolerantes com o agressor”, opina a diretora-executiva do Fórum.
A socióloga Wânia Pasinato, consultora especializada em violência contra a mulher, aponta que a intervenção precoce nestes casos é importante para evitar que a violência se agrave, o que, em última instância, pode levar ao feminicídio. Em 2024, o Brasil registrou o maior número de casos da série histórica, com 1.459 vítimas de feminicídio.

Pasinato explica que as testemunhas, quando adultas, podem intervir diretamente na agressão, se avaliarem não haver risco de sofrer também uma violência grave, além de chamar a polícia e usar canais oficiais de denúncia, como o telefone 180.
“É muito importante apoiar a mulher que está vivendo a situação de violência e auxiliá-la a procurar ajuda, acompanhando-a até a delegacia ou o serviço médico”, explica.
A pesquisa aponta que a maior parcela das mulheres alvo de violência no último ano (47,4%) não procurou ajuda nem responsabilização depois de viver um episódio grave de agressão. Já 19,2% procuraram ajuda da família, 15,2% procuraram a ajuda de amigos, 14,2% foram a uma Delegacia da Mulher, enquanto 6% buscaram ajuda na igreja.
Pasinato explica que quando o caso é de violência doméstica, a própria testemunha pode registrar a ocorrência numa delegacia e obter as mesmas medidas protetivas previstas para a vítima pela Lei Maria da Penha.
“As pessoas têm medo de testemunhar porque não sabem como serão recebidas nem quais são os seus direitos nesses casos”, afirma ela. “Testemunhas têm direito a um atendimento respeitoso e seguro, sem contato com o agressor, com preservação de sua integridade física e emocional, além de terem acesso às mesmas medidas protetivas de urgência previstas para as vítimas.”
Segundo a psicóloga Maria Beatriz Linhares, professora do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, a violência interpessoal e intrafamiliar extrapola a questão da mulher. Primeiro, porque está muito associada à violência contra a criança. Segundo porque gera um “ecossistema negativo” que impacta no desenvolvimento.
Segundo a pesquisa, 27% dos casos em que a violência contra a mulher foi presenciada, as testemunhas eram seus filhos e filhas, o que pode comprometer o desenvolvimento de crianças e adolescentes, com repercussões individuais e sociais.
“Ser testemunha de violência é sofrer uma violência”, afirma a psicóloga, que é membro do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI). “Do ponto de vista da sociedade, essa criança vai virar um adulto que vai aprender que um modelo de resolução de conflito pela agressividade.”
Linhares afirma que é preciso pressa para resolver a questão. “Os dados estão aí. Problemas complexos não têm solução simples. Ela [a violência] é intersetorial e cada um tem que fazer sua lição de casa. A mulher tem que ser protegida, a criança tem que ser protegida. E só assim podemos mudar o curso da história e os fatores de risco.”
*Com informações de Folha de São Paulo
Prefeitura e Correios alinham termo de cooperação para cessão de prédio histórico no Centro
A Prefeitura de Manaus avança nas etapas de revitalização previstas no programa “Nosso Centro”, lançado pelo prefeito David Almeida. Uma delas inclui a cooperação com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) para reformar um imóvel da empresa, tombado pelo patrimônio, hoje abandonado e em estado de depredação, na avenida Eduardo Ribeiro, esquina com a rua Teodoreto Souto, no Centro. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) está à frente das tratativas.
Diretores do Implurb e dos Correios se reuniram para alinhar ações que vão dar ao prédio, que foi sede da agência central dos Correios, maior segurança, em razão de vandalismo e possível invasão por terceiros.
Neste novo encontro foram discutidas questões técnicas e jurídicas sobre o formato de cessão e por quanto tempo. “São detalhes que impactam no plano geral de investimento, além de saber qual uso se dará à edificação. A reunião foi muito positiva e propositiva. Acreditamos que entre dez e 15 dias possamos formalizar a nossa resposta aos Correios para avançar, no sentido de resgatar e reabilitar aquele prédio que é significativo e importante dentro do ‘Nosso Centro’”, comentou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
Para o superintendente dos Correios no Amazonas, Marco Terêncio, o encontro dá continuidade às tratativas iniciadas para cessão do imóvel no Centro. “Estamos trabalhando para fechar esta parceria e ter a cessão do prédio para a prefeitura. Inicialmente, o prazo dos Correios seria de uma cessão de dez anos, e o Implurb fez uma solicitação de 25 anos, justamente para amortizar o valor do investimento que será feito. E são esses detalhes de tempo e execução de obras que estamos tratando e progredindo”, disse Terêncio.
Prédio histórico
Desde o ano passado, a Prefeitura de Manaus mantém diálogo com os Correios para recuperar o imóvel histórico, classificado como unidade de interesse do 1º grau. O prefeito David Almeida expediu ofício aos Correios, e o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente, esteve em Brasília para uma reunião com o corpo técnico da empresa.
Ano passado, em nota oficial, os Correios informaram estudar a possibilidade de concessão para órgãos públicos, em que o imóvel é reformado e recuperado por um parceiro, que passa a utilizar o prédio para a oferta de serviços que beneficiem a população.
Em abril de 2023, os Correios anunciaram a venda de prédios abandonados na gestão anterior do governo federal, como parte da reestruturação de sua carteira de imóveis. Os imóveis históricos e de valor simbólico para a empresa não foram incluídos na lista, como é o caso da unidade de Manaus.
Edificação
O prédio, que foi sede da agência central dos Correios, encontra-se abandonado há anos e o edifício tem estilo eclético, construído no início do século 20 para abrigar a firma Marius & Levy.
Uma das características marcantes do imóvel é o revestimento cerâmico e tijolos aparentes em toda a fachada, um ícone arquitetônico do ciclo da borracha. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1988, e a empresa de Correios e Telégrafos está no edifício desde 1921.
Com informações do Implurb
Jornalista se irrita e abandona programa esportivo ao vivo após reclamação de colega

O clima pesou nesta sexta-feira (14) no Posse de Bola, programa do UOL. A situação foi tensa a ponto de um dos participantes abandonar a transmissão ao vivo.
O mal-estar foi gerado quando o comentarista Mauro Cezar Pereira se irritou por achar que os colegas estavam falando de futebol paulista por mais tempo do que deveriam, e dedicando pouco espaço aos campeonatos carioca e gaúcho.
Enquanto José Trajano, Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Danilo Lavieri debatiam declarações da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, sobre gramado sintético, foi possível ver MCP cruzando os braços, numa clara demonstração de irritação, aos 46 minutos do programa, que durou 1 hora.
Mauro Cezar queria que os comentaristas abordassem mais o Fla x Flu do próximo fim de semana.
”Posso fazer uma pergunta? Posso fazer uma pergunta? Vai dar tempo de falar do Fla-Flu, ou a gente vai ficar falando da Leila até amanhã de manhã? Gente, pelo amor de Deus, chega de falar de cartola. Vamos ter um Fla-Flu no domingo, a gente vai falar cinco minutos…”.
MCP disse que toda segunda e sexta-feira, o programa ”mal fala do futebol carioca”. E disparou contra a atitude de Arnaldo de sair do programa:
”Ah, chutou o balde? (sobre Arnaldo Ribeiro deixar o programa). Pelo amor de Deus. Já teve gente fazendo isso aqui. Tem uma polêmica de arbitragem no Rio Grande do Sul, um Gre-nal. Enfim, vamos lá, o Fluminense foi um ótimo jogo, foi um ótimo jogo, o Fluminense fez um bom primeiro tempo, enfrentou o Flamengo, acho até que merecia uma sorte melhor no jogo, pelo primeiro tempo”.
Enquanto MCP começava a falar sobre o Fla-Flu, Eduardo Tironi concordou em mudar de assunto para passar a abordar o clássico no Rio. ”Agora, Mauro, por favor, FlaFlu”, ponderou.
O quinteto, então, comenta o segundo jogo no Rio que vai decidir o estadual.
Até que Trajano pede pela volta de Arnaldo Ribeiro. ”Antes de qualquer coisa, fazer um pedido pro Arnaldo retornar”.
“Volta, Naldinho”, brincou Juca Kfouri.
”Sem brincadeira, em nome de todos nós aqui. Vamos compor de novo o nosso time, nós somos unidos, e vamos que vamos”, pediu Trajano.
O programa termina sem o retorno de Arnaldo Ribeiro e com Tironi pedindo para que todos ”fiquem calmos”…
Com informações do ig
China e Rússia apoiam programa nuclear do Irã após Trump pressionar por acordo

Líderes dos três países se reuniram em Pequim nesta sexta (14) para discutir pressão do governo dos EUA a Teerã. Presidente americano quer desnuclearizar iranianos. G7 teve encontro no Canadá.
China e Rússia apoiaram o Irã e defenderam o programa nuclear do aliado nesta sexta-feira (14), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump exigir novas negociações nucleares com Teerã.
Diplomatas chineses e russos pediram pelo fim das sanções dos EUA ao Irã e afirmaram que o diálogo só deve ser retomado com base no “respeito mútuo”. Os países ainda chamaram as sanções americanas de “ilegais”.
Em um comunicado conjunto após reuniões em Pequim, China e Rússia também ecoaram a alegação iraniana de que o programa nuclear do país é exclusivamente para fins pacíficos e afirmaram que o direito de Teerã ao uso pacífico da energia nuclear deve ser “totalmente” respeitado.
“As partes envolvidas devem se comprometer a abordar a raiz do problema atual e abandonar sanções, pressões ou ameaças de força”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Ma Zhaoxu, após a reunião.
A reunião entre os três países, que se aproximaram nos últimos anos, acontece dias após Trump ter dito que enviou uma carta ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, propondo negociações para o fim do programa nuclear do país, acrescentando que “há duas maneiras de lidar com o Irã: militarmente ou por meio de um acordo”.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, respondeu que não negociaria com os EUA enquanto fosse “ameaçado” e que o Irã não se curvaria a “ordens” de Washington.
Ocidente em alerta
O programa nuclear do Irã é motivo de preocupação de países do Ocidente, como os EUA e Israel e os europeus. O país de Khamenei vem enriquecendo urânio ao longo dos últimos anos e aumentando a capacidade do país para produzir armas nucleares.
O G7, bloco de maiores potências mundiais, afirmou em comunicado conjunto após reunião no Canadá nesta sexta-feira que “o Irã nunca pode ser autorizado a construir e possuir uma arma nuclear”. O G7 enfatizou que Teerã “deve mudar de rumo agora, reduzir as tensões e optar pela diplomacia”. Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido são membros do bloco.
Em fevereiro, Rafael Grossi, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão de vigilância nuclear da ONU, disse que o tempo está se esgotando para garantir um acordo para controlar o programa nuclear iraniano. Não se sabe ao certo o quão perto o Irã estaria de conseguir chegar ao nível de enriquecimento de urânio para produzir uma arma nuclear.
Em 2015, o Irã concordou em limitar seu programa nuclear em troca do fim das sanções internacionais, em um acordo com os EUA, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha. No entanto, em 2018, Donald Trump, um ano após assumir a presidência dos EUA, retirou o país do pacto.
A reunião de Ma com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, e o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Kazem Gharibabadi, ocorreu dias após Teerã rejeitar as “ordens” dos EUA para retomar o diálogo sobre seu programa nuclear.
As tensões aumentaram ainda mais depois que seis dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU — EUA, França, Grécia, Panamá, Coreia do Sul e Reino Unido — realizaram uma reunião a portas fechadas nesta semana para discutir o programa nuclear iraniano. Teerã classificou o encontro como um “uso indevido” do órgão da ONU.
A China também criticou a reunião. O ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, afirmou nesta sexta-feira que a “intervenção precipitada” do Conselho não ajudava a construir confiança.
Apesar da retórica desafiadora do Irã, negociar com os EUA para um novo acordo nuclear pode ser a opção mais pragmática, considerando as sanções que prejudicam a economia iraniana e alimentam o descontentamento público, segundo autoridades iranianas.
Com informações do g1
‘Saneamento básico no interior é um desafio’, diz Wilson Lima sobre união com municípios
Durante o 2º Workshop sobre Regionalização dos Serviços de Saneamento Básico, o governador Wilson Lima reforçou a importância da união com os municípios para avanços no setor, principalmente nos serviços de tratamento de água e coleta de esgoto. Wilson Lima destacou as medidas adotadas pelo Governo do Amazonas para fortalecer o saneamento, resultando na melhoria da qualidade de vida, bem-estar e saúde da população.
“Quando se fala de saneamento básico é um desafio porque pouca gente consegue ver o resultado a curto prazo e carece de um investimento muito significativo. Nós temos muita clareza que, com o passar do tempo, o saneamento é fundamental e está intrinsecamente relacionado à qualidade de vida das pessoas, tendo um efeito imediato na questão da saúde”, afirmou o governador Wilson Lima.
De acordo com o governador, o saneamento básico é uma área desafiadora para os gestores, sobretudo para o interior do Amazonas. Por conta disso, ele apontou a relevância de políticas públicas em consonância com o Governo Federal, dividindo a responsabilidade entre os entes para garantir a universalização do serviço.
“Nós temos caminhado com o novo Marco do Saneamento Básico. Instituímos recentemente a Lei da Microrregião de Saneamento Básico. Isso permite e faz com que as prefeituras possam receber esse aporte federal, podendo trabalhar de forma consorciada com o Governo do Estado para avançar nessa política pública”, acrescentou Wilson Lima.
O evento contou com a participação de prefeitos do interior e representantes de todos os municípios do Amazonas. O encontro foi organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), geridas pelo secretário Marcellus Campêlo e pelo diretor-presidente, Denison Gama.
Além destes, participaram do workshop o diretor-presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Amazonas (Arsepam), Ricardo Lasmar; o procurador do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Ruy Marcelo Alencar; o defensor público geral do Amazonas, Rafael Barbosa; e o presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), Anderson Souza.
Novo modelo
O novo modelo para regionalização do saneamento básico, a Microrregião de Saneamento Básico (MRSB), vai ao encontro do Marco Legal do Saneamento com a meta de chegar até 2033 com 99% da população atendida com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto.
A MRSB é uma autarquia criada por meio da Lei Complementar nº 272/2025, sancionada pelo governador Wilson Lima, no último dia 9 de janeiro. O workshop teve o objetivo de compartilhar com prefeitos, representantes de municípios e outros atores envolvidos as informações sobre a implementação do novo modelo, bem como o Regimento Interno provisório da MRSB, elaborado pelo Estado.
Investimentos
Desde 2019, o Governo do Amazonas tem ampliado ações para garantir saneamento básico de qualidade na capital e em municípios do interior. As medidas passam por obras que envolvem esgotamento sanitário e distribuição de água potável para a população.
Na capital, o governador Wilson Lima inaugurou em 2021, a maior Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da região Norte do país, com capacidade para tratar até 300 litros por segundo. A ETE, localizada às margens do rio Negro, no bairro do Educandos, zona sul da capital, aumentou de 11% para 22% a cobertura de tratamento de esgoto em Manaus.
Além disso, as obras do Programa Social e Ambiental de Manaus e do Interior (Prosamin+) na comunidade da Sharp, zona leste, preveem a instalação de 60 quilômetros de esgotamento sanitário na área do Igarapé do 40.
Para o interior, o Programa de Saneamento Integrado de Maués (Prosai Maués) foi inaugurado em 2019, garantindo captação, reserva e distribuição de água potável para 90% da população. Em Parintins, as obras iniciaram em setembro de 2024 e preveem a construção de centros de reservação, recuperação de poços e rede de coleta de esgoto pelo Prosai Parintins.
A Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) também expandiu os trabalhos assumindo o abastecimento de água em três municípios desde 2019, totalizando 15 cidades geridas pela companhia. A companhia investiu, ainda, em reformas e ampliações de agências, inauguração da Estação de Tratamento de Água (ETA) em Benjamin Constant e a criação do projeto Água Boa, garantindo água potável para comunidades isoladas.
Com informações da Secom
‘Me sinto um rapaz de 83 anos’, diz Roberto Carlos sobre juventude e longevidade
Aos 83 anos, Roberto Carlos afirma que se sente um rapaz. Com quase sete décadas de carreira e incontáveis sucessos lançados e regravados pelas maiores vozes da música brasileira, o Rei garante que sua cabeça não acompanhou a idade e que ele gosta de se manter entre os jovens.
“Não me sinto um meninão, mas me sinto um rapaz. Um rapaz de 83 anos. Porque a minha cabeça, realmente, não acompanhou muito a minha idade. Penso que sou bastante jovem. Gosto de dizer isso, sabe? Não me julguem pretensioso, não, mas gosto de pensar como jovem, gosto de falar com jovens”, diz, soltando o riso.
E a fala, no teatro de seu navio – lotado de fãs e com alguns convidados da imprensa que vão à loucura com a constatação do ídolo nacional em voz alta sobre juventude – é pura concordância. Roberto Carlos começou nesta semana, uma viagem pelo mar, com a primeira edição do “Além do Horizonte – Roberto Carlos”, batizando o novo projeto com o mesmo formato do antigo, que já era sucesso antes como “Emoções em Alto Mar”.
Plástica e cuidados com o corpo
Entre um grito e outro apaixonado pelas fãs que não se contêm, o cantor segue falando na entrevista coletiva sobre vaidade. E, apesar de não concordar com os exageros estéticos, ele revela que já fez um procedimento estético, e que pode pensar ainda em fazer mais.
“Fiz uma vez só, puxei um pouquinho o pescoço. Só fiz essa puxadinha, porque pescoço não mexe com a expressão. Agora, plástica mesmo, no rosto, nunca fiz. Mas, olha, pode ser que eu faça. Se pintar mais ruga aqui ou ali, talvez eu faça”, garante.
E os cuidados vão muito além do que só pela aparência, também passam pela saúde. Roberto Carlos revelou que segue um acompanhamento médico, faz suplementação para manter o bem-estar e mantém uma rotina, mesmo que não tão regrada, de exercícios físicos.
“Faço [terapia] ortomolecular. Tomo aquelas vitaminas e reponho tudo aquilo que a gente vai perdendo com a idade. E todo mundo deveria fazer. Eu comecei aos 60 anos e o resultado está sendo muito bom. A verdade é que faço um pouquinho de exercícios, só não sou muito comportado. Faço caminhada, exercício físico, bíceps, tríceps, supino… Essas coisas eu faço. Como pouco, não como muito. Dou atenção muito especial a proteínas e até engordei um quilo do ano passado”, conta.
Tolerância e polêmicas recentes
Em dois episódios recentes, vídeos de Roberto Carlos viralizaram ao mostrar o cantor dando uma bronca em um fã e pedindo silêncio durante uma apresentação. O cantor explicou que, com o tempo, passou a ser menos tolerante e que as situações aconteceram por incômodo real no momento.
“[Com a idade] A gente começa a ficar um pouquinho menos tolerante e observar certas coisas que incomodam mesmo. A primeira, o cara não parava, ele gritava. Ele não parava. Eu fiquei puto da vida. E a outra vez, estava no palco, de frente para o corredor. Um grupo de seguranças ou que trabalhava ali, não era público, conversando. Já tinha dado uma dica fora do microfone que estava me atrapalhando. No meio do show, falando alto, e aquilo estava me incomodando demais”, relembra.
Romântico incurável e disponível
Já sobre amor, sua matéria-prima mais bem explorada, Roberto Carlos garante que não só vive artisticamente como pessoalmente o sentimento. Quando questionado sobre relacionamentos (e levando a plateia presente em seu navio ao delírio), o Rei afirmou ser do time que ainda manda flores, fazendo uma referência à música “Amante à Moda Antiga”.
“Sou um namorado como qualquer namorado romântico. As minhas músicas falam desse romantismo, porque sou um cara romântico. Isso tudo que tenho colocado nas canções, tenho vivido na minha vida. Sou aquele amante à moda antiga, o típico, que ainda manda flores. O amor é sempre muito bom, é muito intenso, em todos os aspectos.”
RC também contou que “continua namorando” e tem, sim, espaço na sua vida para “um grande amor”: “O namoro é sempre muito bom e intenso em todos os aspectos [risos].”
O velho e o novo
Sempre atualizado com o que anda surgindo de novidade por aí, o cantor falou sobre mudanças na indústria e a forma como os sucessos são construídos atualmente.
“Avaliar músicas que fazem sucesso hoje é difícil. O que faz sucesso é quem agrada o público. Então, não vale uma avaliação. Se o público elege uma música e faz dela primeiro lugar na parada, o público está certo”, afirma.
De olho no que já passou, Roberto também relembrou como era o processo de produção em sua trajetória. “Lógico que a gente é sempre um pouco saudosista do tempo do vinil. O vinil era uma coisa que a gente fazia muito. Eu, por exemplo, fazia um disco com dez músicas, comecei fazendo com doze, depois com oito, depois com dez. Para mim era muito bom fazer esse tipo de música”, contou.
E, mesmo reconhecendo a evolução do mercado, ele admite que sente falta da época dos álbuns completos: “Hoje não é mais assim. Hoje a gente faz uma música ou duas, e lança. Depois lança mais duas, lança um EP. Gosto de todas as formas, mas tenho um pouco de saudade de como era”, conclui.
Com informações do GShow
Menina com câncer é deportada e mãe implora por voltar aos EUA para retomar tratamento
A mãe de quatro crianças cidadãs dos EUA, incluindo uma menina de 10 anos que se recupera de um câncer no cérebro, está implorando pelo retorno da família aos Estados Unidos, segundo reportagem da NBC News.
A família foi retirada do país no mês passado, depois que as autoridades de imigração deportaram os pais sem documentos para o México.
Falando nesta quinta-feira (14), do México, a mãe disse em uma mensagem de vídeo, em espanhol, fornecida à NBC News, que pede “às autoridades eleitas dos Estados Unidos que nos ajudem a voltar para que nossa garotinha continue recebendo os serviços médicos de que precisa”.
Como a menina com câncer foi deportada
Ela contou pela primeira vez à NBC News esta semana o que aconteceu no início de fevereiro, quando a família estava correndo de Rio Grande City, no Texas, onde moravam, para Houston, onde a menina recebeu tratamento contra o câncer, para um check-up médico de emergência.
No caminho, eles pararam em um posto de controle de imigração, o mesmo pelo qual passaram várias vezes quando dirigiram para Houston.
Os pais levavam cartas de seus médicos e advogados para mostrar aos oficiais no posto de controle como passar. Mas as cartas não foram suficientes dessa vez.
“Fizemos essa viagem pelo Texas várias vezes para levar nossa filha ao hospital para que ela pudesse receber atenção médica, que é o que a mantém bem”, disse sua mãe em sua mensagem de vídeo. “É isso que a mantém segura”.
“Desta vez, fomos detidos, mantidos presos e enfrentamos a pior decisão, uma decisão impossível, de sermos permanentemente separados de nossos filhos ou deportados juntos”, disse ela.
Segundo a NBC, quando pais sem documentos de crianças nascidas nos EUA são pegos pelas autoridades de imigração, eles correm o risco de perder a custódia de seus filhos.
Sem procurações ou tutelas descrevendo quem cuidará das crianças deixadas para trás, as crianças vão para o sistema de assistência social dos EUA, tornando mais difícil para os pais recuperarem a custódia de seus filhos no futuro.
A reportagem da NBC informa que as autoridades de imigração prenderam a mulher e seu marido depois que eles não conseguiram mostrar a documentação legal de imigração.
Cinco de seus filhos, quatro dos quais são cidadãos dos EUA, estavam presentes. Os pais e as crianças foram então levados para um centro de detenção, onde passaram 24 horas antes de serem colocados em uma van e deixados no lado mexicano de uma ponte do Texas em 4 de fevereiro.
Na quinta-feira, um porta-voz da Alfândega e Proteção de Fronteiras disse por e-mail que os relatos da situação da família são “imprecisos”, segundo a NBC, porque “quando alguém recebe ordens de remoção acelerada e decide ignorá-las, enfrentará as consequências” do processo. Eles declararam que não podiam falar sobre os detalhes do caso por motivos de privacidade.
A NBC está ocultando os nomes da mulher e do restante dos familiares, já que eles foram deportados para uma área no México conhecida por sequestrar cidadãos dos EUA.
Agora fomos deportados para o México sem acesso aos cuidados médicos urgentes que nossa filha precisa. Nossos filhos, incluindo cidadãos americanos, foram forçados a enfrentar uma crise que nenhuma criança deveria enfrentar”, disse a mulher no vídeo, compartilhado com a NBC News pelo Texas Civil Rights Project, uma organização de advocacia e litígio legal que representa a família.
Histórico da doença
De acordo com a NBC, a menina de 10 anos foi diagnosticada com câncer no cérebro no ano passado e passou por uma cirurgia para remover o tumor.
O inchaço no cérebro não desapareceu completamente, causando dificuldades com a fala e a mobilidade do lado direito do corpo.
Antes de a família ser retirada dos Estados Unidos, a menina consultava com médicos, para monitorar a recuperação, com sessões de terapia de reabilitação e medicamentos para prevenir convulsões.
“Ela não merece esse sofrimento”, disse a mãe. “Ela já tem sofrimento suficiente com o câncer sem ter a atenção médica de que precisa.”
Com informações do ig
Dr. George Lins pede expansão do Cepcolu para municípios polos do interior do Amazonas
Em um esforço para ampliar o acesso à prevenção e ao tratamento do câncer do colo do útero no Amazonas, o deputado estadual Dr. George Lins (União Brasil) protocolou requerimento na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), pedindo ao Governo do Estado a expansão do Centro Avançado de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero (Cepcolu) aos municípios polos do interior do Amazonas.
De acordo com o parlamentar, a descentralização dos serviços do Cepcolu é importante para garantir que mulheres que residem fora da capital tenham acesso facilitado a exames preventivos, diagnósticos precoces e tratamentos iniciais da doença.
Acesso para todas as mulheres
Dr. George Lins destaca que muitas mulheres do interior enfrentam dificuldades logísticas e financeiras para se deslocarem até Manaus em busca de atendimento especializado, o que compromete a detecção precoce do câncer do colo do útero, aumentando o risco de evolução da doença para estágios mais graves.
“A extensão do Cepcolu para polos estratégicos no interior permitirá um atendimento mais próximo e acessível, reduzindo desigualdades e melhorando significativamente a saúde pública no estado. Precisamos assegurar que a prevenção e o tratamento não sejam privilégios apenas da capital”, ressalta o deputado.
Marco na prevenção
Em discurso na Aleam, Dr. George já havia destacado a relevância do Cepcolu, inaugurado recentemente pelo governador do estado, Wilson Lima, como um divisor de águas na luta contra o câncer do colo do útero.
O parlamentar também defendeu a ampliação da vacinação contra o HPV, vírus responsável por praticamente todos os casos da doença, sugerindo que o Amazonas seja pioneiro na oferta da vacina nonavalente na rede pública de saúde.
“A prevenção primária, por meio da vacinação contra o HPV, e o diagnóstico precoce são as principais armas para evitar o sofrimento de tantas mulheres acometidas por essa doença. O Cepcolu já representa um grande avanço, mas sua expansão para o interior é fundamental para que mais vidas sejam salvas”, enfatiza.
Com informações da assessoria