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Mudanças climáticas têm forte impacto em crianças de zonas remotas da Amazônia, diz estudo

Foto: Arquivo pessoal

Um estudo coordenado pela Fiocruz Amazônia sobre o problema da dupla carga de má nutrição em crianças das zonas rural e urbana de municípios com difícil acesso do Amazonas, acende um alerta para a situação de crianças menores de cinco anos, especialmente das mais vulneráveis em contexto de crise climática, pois são esperados impactos diretos sobre o crescimento e desenvolvimento dessas crianças, além de efeitos negativos tardios na vida adulta.

O estudo, publicado recentemente pela revista científica Frontiers Public Health, foi realizado por pesquisadores de diversas instituições, a exemplo da Universidade de Lancaster (Reino Unido), Universidade de Ciência e Tecnologia Rei Abdullah (Arábia Saudita), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com o epidemiologista e pesquisador da Fiocruz Amazônia, Jesem Orellana, o trabalho teve como foco, de um lado, a avaliação da dupla carga de má nutrição em crianças menores de cinco anos de zonas remotas da Amazônia brasileira, bem como a aplicação de um método para estimar problemas de saúde de baixa ocorrência (prevalência) e em populações relativamente pequenas, tal como recorrentemente observado, na realidade de municípios do interior do estado do Amazonas – Jutaí, Ipixuna, Maués e Caapiranga – e em dezenas de comunidades rurais.

“O foco do artigo foi no conceito de dupla carga de má nutrição, ou seja, quando uma criança tem, ao mesmo tempo, excesso de peso e baixa estatura para a idade. Em outras palavras, gordinha e baixinha, ao mesmo tempo. Além do diagnóstico nutricional inédito do problema, inovamos na análise dos dados, pois usamos modelos que ajudaram a superar um conhecido problema em populações de menor porte, o de estimar eventos cuja ocorrência populacional é baixa em termos proporcionais”, explica Jesem Orellana, que é chefe do Laboratório de Modelagem em Estatística, Geoprocessamento e Epidemiologia (LEGEPI), da Fiocruz Amazônia, com sede em Manaus.

De acordo com o artigo científico, a dupla carga latente de má nutrição (DCLMN) no mesmo indivíduo é uma preocupação de saúde pública negligenciada, especialmente em países de baixa e média renda (LMICs) e que tende ao agravamento com o aprofundamento da crise climática e da mudança de estilo de vida das crianças, especialmente sobre os mais vulneráveis.

“A DCLMN está associada a riscos aumentados de doenças não transmissíveis, complicações no parto e custos de saúde relacionados à obesidade na idade adulta. No entanto, avaliar desfechos (problemas/condições de saúde) de baixa prevalência em populações relativamente pequenas segue sendo um desafio difícil de superar, usando estatísticas frequentistas convencionais. Por este motivo, nosso estudo usou modelos bayesianos latentes para estimar a prevalência de DCLMN em pequenas populações de cidades remotas e comunidades rurais na Amazônia brasileira”, evidencia o estudo.

Crianças de 6 a 59 meses

A pesquisa se constituiu em um abrangente estudo transversal, realizado com crianças urbanas e rurais de 6 a 59 meses de municípios remotos e geograficamente distantes entre eles, “iniciativa não tão comum na Amazônia brasileira, devido, sobretudo, aos seus elevados custos operacionais, de financiamento e, mais recentemente, de segurança das equipes de pesquisa, devido à presença cada vez mais intensa de criminosos, como piratas de rio, grileiros e garimpeiros ilegais, por exemplo”, observa o pesquisador.

Foram avaliados quatro municípios dependentes de rios, recrutando crianças em domicílios selecionados aleatoriamente em cada cidade e um total de 60 comunidades ribeirinhas nos municípios selecionados.
“Por meio da modelagem bayesiana, estimamos a prevalência de dupla carga latente de má desnutrição (DCLMN) e seus intervalos de credibilidade (IC), bem como probabilidades de excedência para certos valores de DCLMN”, pontua a publicação.

Como resultado, a pesquisa apontou que a prevalência rural de DCLMN foi significativamente maior em Jutai (3,3%; IC: 1,5% a 6,7%), em comparação com Maués e Caapiranga. A probabilidade de a prevalência rural de DCLMN exceder 1% foi muito alta em Jutai (99,7%) e alta em Ipixuna (63,2%). As probabilidades de a DCLMN superar o valor de 1% variaram amplamente entre as subpopulações urbanas, com valores indo de 6,7% em Maués a 41,2% em Caapiranga. Por outro lado, a probabilidade de a DCLMN superar os 3,0% foi alta na zona rural de Jutaí (59,7%).

Segundo Orellana, a abordagem inovadora usada no artigo tem implicações importantes, entre elas a possibilidade de permitir estimativas mais precisas sobre problemas de saúde diversos com baixa prevalência e em populações relativamente reduzidas, além de fortalecer o monitoramento da DCLMN, especialmente onde a saúde e o estado nutricional são frequentemente mais precários, e os esforços de saúde pública costumam focar na desnutrição.

Com informações da Fiocruz Amazônia

Felix Valois tira ‘do fundo do baú’ reflexões sobre as aventuras da reprodução das espécies

Foto: Márcia Costa Rosa

Divertido e irreverente, como de costume – sempre que a política e os absurdos de alguns políticos permitem -, o Artigo de Domingo de hoje nos transporta para o mundo fenomenal da ciência.

São tantas pesquisas importantes para a compreensão sobre a humanidade e as espécies que dividem conosco este planeta, que até as descobertas nem tão extraordinárias assim ganham relevância nos textos do nosso brilhante articulista Felix Valois.

Boa leitura.

Um rato filho da mãe (Por Felix Valois)

Quando eu era criança, muito antes, portanto, da televisão, havia um herói de história em quadrinhos que se chamava Capitão Marvel. Tratava-se de um homem comum que, ao pronunciar a palavra mágica “shazam”, adquiria poderes extraordinários, inclusive o de voar, e saía por aí na defesa dos fracos e oprimidos. Um Super-Homem sem kriptonita e que, ao contrário deste, tinha, ao que me lembro, uma família, constituída pelo Capitão Marvel Jr. e pela Mary Marvel.

Esses guardiães da humanidade tinham, como contraponto, o doutor Silvana, mais conhecido como “cientista louco”, que vivia aprontando poucas e boas, até para que os super-heróis pudessem demonstrar ao que tinham vindo.

Não que eu queira comparar o doutor Tomohiro Kono, que, aliás, nem conheço, com o tal Silvana. Mas que a última invenção dele e de seus colegas japoneses vai dar panos para as mangas, lá isso vai.

Conseguiram eles a seguinte peripécia, segundo o sítio terra.com.br: “fazer um óvulo de rata se transformar em um animal adulto sem ter sido fertilizado por esperma, de acordo com a revista científica Nature. O óvulo tinha dois grupos de cromossomos pertencentes à mãe, ao invés de um materno e um paterno, como ocorre com um embrião normal”.

Era só o que nos faltava, a nós outros do sexo masculino, sermos alijados do processo de reprodução.

Calma, porém, machões de todo o mundo. “O fenômeno, chamado partenogênese, jamais acontece naturalmente com mamíferos” e, mesmo tendo conseguido que a rata se tornasse auto-suficiente em matéria de tão grande e grave importância, os cientistas advertem (que alívio!) que a experiência “ainda não teria condições de funcionar com seres humanos”.

E o doutor Kono, que trabalha na Universidade de Agricultura de Tóquio, explicou à BBC de Londres, a sua relevantíssima curiosidade cientifica: “Insetos podem se reproduzir por partenogênese. Mesmo galinhas podem ser levadas a se reproduzir por partenogênese. Eu queria descobrir por que os mamíferos são diferentes”.

Agora que descobriu, é bom parar, deixando que essa tal partenogênese faça a alegria apenas das “mosquitas” e dos galináceos, enquanto nós, mamíferos humanos, continuaremos na nossa dura, cansativa, mas agradável faina de conseguir que nossos bruguelos continuem a ser o produto da aplicação da atividade mais antiga e mais conhecida em nossa História.

O rato-fenômeno foi chamado de Kaguya e “se desenvolveu até a idade adulta”. Minhas fontes não informaram o nome de sua ascendente, mas fico imaginando como lhe poderia ter sido lavrado o registro de nascimento: “Aos tantos dias, do mês tal, do ano de 2004, nasceu, nesta cidade de Tóquio, capital do Império do Japão, um rato, que recebeu o nome de Kaguya, filho de Kaguyona, ratazana pioneira e revolucionária, a qual, em favor do progresso da ciência, decidiu pôr cobro à sem-vergonhice dos mamíferos, fazendo sozinha os serviços necessários. A avó do menino (digo, do rato) chama-se Partenogênese”.

Eu, hein!

O texto acima tem vinte anos e até agora eu não sei como funciona essa coisa de fazer “imoralidade” a sós.

David Almeida celebra eficácia das ecobarreiras na redução de 50% do lixo retirado do rio Negro

David Almeida destaca o impacto da redução de 700 para 250 toneladas de lixo por mês retiradas do rio Negro (Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom)

A Prefeitura de Manaus segue avançando na preservação ambiental com ações eficazes de limpeza urbana. Neste domingo (16), o prefeito David Almeida acompanhou, no porto Trairi, zona Oeste, a operação de transbordo do lixo retirado da orla do rio Negro para o aterro sanitário. Desde o início da gestão, a quantidade de resíduos removidos do rio Negro pela Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) sofreu uma queda expressiva de cerca de 50%.

O prefeito David Almeida destacou o impacto positivo dessa redução. “Quando iniciamos a nossa gestão, eram de 600 a 700 toneladas de lixo por mês retiradas do rio Negro. Com a instalação das ecobarreiras, conseguimos reduzir esse número para algo entre 200 e 250 toneladas mensais. Isso representa uma redução de mais de 50% no volume de resíduos dentro do rio. É um trabalho ambientalmente correto, e eu quero parabenizar a Semulsp por comandar essa iniciativa, que tem contribuído diretamente para o meio ambiente e para a preservação dos nossos rios e mananciais”, afirmou o prefeito.

As ecobarreiras atuam como barreiras flutuantes, impedindo que resíduos sólidos avancem pelo rio e facilitando sua remoção antes que poluam ainda mais o ecossistema. O secretário da Semulsp, Sabá Reis, ressaltou a importância dessa ação para a conservação dos recursos hídricos da capital.

“A limpeza dos nossos rios é um compromisso da gestão municipal. A instalação das ecobarreiras foi um divisor de águas no trabalho de conservação ambiental, reduzindo drasticamente o volume de lixo que chega ao rio Negro. Seguimos firmes com esse trabalho para garantir uma cidade mais limpa e sustentável para todos”, afirmou o secretário.

Conscientização e participação popular

A Prefeitura de Manaus, por meio da Semulsp, mantém um cronograma contínuo de limpeza das orlas e igarapés da cidade. No entanto, a colaboração da população é fundamental para reduzir ainda mais o descarte irregular de resíduos nos rios e vias públicas.

Para evitar o descarte irregular, a Semulsp oferece o serviço de ‘Disque Limpeza’. A população pode solicitar gratuitamente serviços de coleta de lixo de quintal, remoção de galhos de árvores resultantes de poda doméstica e casos de irregularidade na coleta de lixo domiciliar.

Além disso, o serviço atua no recolhimento de pneus descartados inadequadamente, contribuindo para a prevenção de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue e zika. Os pedidos podem ser feitos pelos números (92) 98842-4738 ou (92) 98842-1202, disponíveis para atendimento via WhatsApp.

A Prefeitura de Manaus reforça o apelo para que os moradores façam o descarte correto do lixo, utilizando os serviços de coleta e evitando jogar resíduos em igarapés e rios. Com a participação de todos, Manaus pode avançar ainda mais na preservação ambiental e na construção de uma cidade mais sustentável.

Com informações da Semcom

Eleição da CBF será no dia 24, véspera de Argentina x Brasil; Ronaldo segue ‘de fora’

Ronaldo desistiu da candidatura à presidência da CBF (Foto: Divulgação / Fifa)

Ednaldo Rodrigues publicou neste domingo, no jornal “O Globo”, o edital de convocação para as eleições do novo presidente da CBF. O pleito está agendado para o dia 24 de março, às 10h30 (de Brasília), com segunda convocação prevista para às 11h30, na sede da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A eleição acontecerá na véspera do duelo entre Argentina e Brasil, pela 14ª rodada das eliminatórias sul-americanas. O jogo será realizado no Monumental de Nuñez, às 21h30 (de Brasília).

No último dia 13, o ge noticiou que Ednaldo tinha o desejo de marcar as eleições no início do prazo estatutário, previsto para 23 de março. Com a data estabelecida no domingo, o pleito acontecerá numa segunda-feira.

Ednaldo mantém agenda intensa de reuniões com clubes das séries A e B e tem apoio de presidentes de federações. Ronaldo Fenômeno, que havia manifestado o desejo de concorrer à presidência, desistiu da candidatura.

O estatuto da CBF prevê, no máximo, duas reeleições na presidência da entidade – a mudança estatutária foi aprovada em novembro do ano passado, por unanimidade, em votos das federações estaduais. Ednaldo completou mandato como interino, depois da destituição de Rogério Caboclo, e se elegeu em 2022 para mandato até março de 2026. Ele pode ficar no poder até 2034.

O rito é o seguinte: a Assembleia Geral Eleitoral deve ser convocada por três vezes em jornal de grande circulação, com antecedência mínima de oito dias, mas, em caso de urgência, esse prazo pode ser reduzido para cinco dias.

Um distante, mas possível concorrente

Sem Ronaldo, os bastidores da CBF apontam apenas para um possível concorrente: o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos. No momento da intervenção de Ednaldo, afastado na Justiça do Rio de Janeiro em dezembro de 2023, ele chegou a se colocar como pré-candidato contra Flávio Zveiter.

Ao mesmo tempo que a possibilidade ainda é remota pela adesão a Ednaldo nos últimos tempos – e que culminou na desistência de Ronaldo -, não está descartada uma corrida de última hora. Nem mesmo apoio do Fenômeno, após a candidatura frustrada.

Com informações do ge

Complexo viário Rei Pelé tem quase 90% das obras concluídas para dar fluidez ao trânsito

Foto: Márcio Melo / Seminf

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), avança para mais uma etapa crucial no complexo viário Rei Pelé, localizado na antiga bola do Produtor, executando os serviços de concretagem da laje de fundo da trincheira que irá conectar as avenidas Autaz Mirim, Camapuã e Itaúba.

“Grandes obras acontecem com muito trabalho. Na gestão do prefeito David Almeida, os serviços realmente não param, sendo realizados de forma contínua, inclusive aos fins de semana. Tudo isso por um objetivo muito maior, ver Manaus crescer cada vez mais e transformar o dia a dia da população de forma significativa. E aqui no Rei Pelé, avançamos para a concretagem da trincheira que vai interligar as avenidas Autaz Mirim, Camapuã e Itaúba”, explicou o vice-prefeito e secretário de Obras, Renato Junior.

A concretagem da laje de fundo de uma trincheira tem como principal objetivo criar uma base sólida e resistente para suportar as cargas da trincheira e garantir a estabilidade da estrutura.

Além disso, a concretagem também contribui para a impermeabilização da estrutura, evitando a infiltração de água e protegendo as partes inferiores do complexo.

A Prefeitura de Manaus alcançou até o momento 87% de execução da obra. O complexo viário Rei Pelé tem como objetivo melhorar de forma positiva o dia a dia da população, proporcionando mais fluidez e mobilidade urbana na cidade.

Com informações da Seminf

Teatro Amazonas terá apresentação hoje de ‘Sebastião’, inspirado no livro de Bosco Fonseca

Foto: Allícia Castro

Chegou o dia de “Sebastião” subir ao palco do Teatro Amazonas, pela primeira vez, com memórias da década de 70, registradas no livro de Bosco Fonseca, “Um Bar Chamado Patrícia”, números musicais de sete drag queens, experiências dos atores, diferentes tipos de violência vivenciados pela comunidade LGBTQIAPN+ e outra versão da história de São Sebastião. Neste domingo (16), o Ateliê 23 apresenta o novo espetáculo da companhia em duas sessões, 18h e 20h.

A apresentação marca ainda o lançamento do single “Toda La Noche” nas plataformas digitais. Os ingressos estão disponíveis por R$ 80 (plateia e lugar nas frisas), R$ 60 (1º pavimento), R$ 50 (2º pavimento), R$ 40 (terceiro pavimento), no perfil da companhia no Instagram (@atelie23), no site shopingressos.com.br e nas Óticas Diniz. Pessoas com deficiência têm acesso gratuito e estudantes, idosos e acompanhantes de PcDs pagam meia-entrada, conforme lei estadual. Os assentos de frisas e camarotes são por ordem de chegada.

O desejo de criar “Sebastião” surgiu em 2021, quando o grupo amazonense liderado por Taciano Soares e Eric Lima foi vítima de crimes de ódio, homofobia, sorofobia e racismo, entre outros. Mas foi em 2024, após intenso trabalho de pesquisa, aliado aos causos do Bar Patrícia, diálogo com a teoria que adota São Sebastião como patrono da comunidade LGBTQIAPN+ e depoimentos do elenco que o espetáculo tomou forma.

“Percebemos a necessidade e urgência do debate numa tentativa de elaborar uma outra nova forma de diálogo sobre este tema e o Ateliê 23 decidiu responder a todos os atos de violência através da arte”, afirma o ator Eric Lima.

Taciano Soares conta que também foram horas de conversa com o estilista Bosco Saraiva para compor o enredo da peça. O autor do livro “Um Bar Chamado Patrícia” reuniu relatos do início do movimento gay em Manaus.

“É uma honra apresentar esse espetáculo, narrar as histórias dessas pessoas, que são sobreviventes, drag queens dos anos 70 em plena ditadura militar, que existiram no Bar Patrícia, lugar que existiu por dez anos e resistiu mesmo com toda truculência que a ditadura militar implantou no nosso país”, comenta o diretor da companhia.

“Queremos agradecer porque, graças a essas pessoas, hoje podemos fazer teatro e falar sobre essas histórias com toda liberdade possível. O conservadorismo é difícil, existem as forças que dizem que nós não devemos viver, mas estamos aqui”, completa o artista.

Após as apresentações no Teatro Amazonas, a peça vai compor a programação do Festival de Curitiba 2025, com sessões na Mostra Lúcia Camargo, nos dias 5 e 6 de abril. É o segundo ano consecutivo que a companhia de teatro amazonense participa de um dos maiores e mais importantes festivais de artes cênicas da América Latina.

Ainda em abril, “Sebastião” tem temporada confirmada no Teatro Gebes Medeiros, na avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus. A programação completa está disponível no perfil do grupo no Instagram (@atelie23).

Inspiração

Bosco Fonseca esteve na primeira fileira de “Sebastião”, na estreia da peça, em novembro do ano passado.

“Em primeiro lugar, eu gostaria muito de agradecer a todo o elenco do espetáculo Sebastião, do Ateliê 23, que cita a minha obra. Foi muito maravilhoso poder sentir trechos do livro ao vivo, que os artistas talentosos desempenharam com muita maestria”, pontua o estilista. “Só tenho a agradecer à comunidade LGBTQIAPN+ e por ter um grupo que nos representa e que irá ainda fazer muito sucesso”.

O Bar Patrícia era localizado na avenida Constantino Nery e o proprietário era o boliviano Alonso Puertas, amigo pessoal de Bosco. O prédio com um amplo salão tinha a decoração do artista e decorador Roberto Carreira.

Ficha técnica

No elenco de “Sebastião” tem Taciano Soares, Eric Lima, Francis Madson, Andiy, Elias Difreitas, Jorge Sabóia e José Holanda. A banda oficial é formada por Guilherme Bonates, responsável pela produção e direção musical com Eric Lima e Taciano Soares; Luana Aranha no baixo, Mady na guitarra, Bruno Rodriguez no teclado e todos assinam os arranjos das músicas.

O figurino tem assinatura de Andiy, Eric Lima e Francis Madson. A equipe tem ainda Daphne Pompeu na dramaturgia com Eric Lima e Taciano Soares, Emily Danali e Andira Angeli na assistência de direção, Lore Cavalcanti e Paulo Martins na iluminação e Manuella Barros na assessoria de imprensa.

O projeto é uma realização do Ateliê 23, com apoio do Itaú Cultural, através do Programa Rumos, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte).

Com informações da assessoria

Musculação é aliada na proteção do cérebro de idosos contra demência, revela estudo

Foto: Freepik

Os benefícios da musculação são amplos: promove o ganho de força e massa muscular, diminui a gordura corporal, contribui para o bem-estar e a saúde mental. E agora um estudo feito na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) comprovou outro efeito importante: protege o cérebro de idosos contra demências. Os resultados foram divulgados na revista GeroScience.

A pesquisa envolveu 44 pessoas com comprometimento cognitivo leve – condição clínica intermediária entre o envelhecimento normal e a doença de Alzheimer, na qual há uma perda cognitiva em extensão maior do que a esperada para a idade, indicando maior risco de demência. Os resultados revelam que o treino de força não só foi capaz de melhorar o desempenho da memória como também de alterar a anatomia cerebral.

Após seis meses praticando musculação duas vezes por semana, os participantes apresentaram proteção contra atrofia no hipocampo e pré-cúneo – áreas cerebrais associadas à doença de Alzheimer –, além de melhoras nos parâmetros que refletem a saúde dos neurônios (integridade da substância branca).

“Que haveria melhora da parte física a gente já sabia. A melhora cognitiva também já era imaginada, mas queríamos ver o efeito da musculação dentro do cérebro de idosos com comprometimento cognitivo leve. O estudo mostrou que, felizmente, a musculação é uma forte aliada contra demências, mesmo para pessoas que já apresentam risco elevado de desenvolvê-las”, afirma Isadora Ribeiro, bolsista de doutorado da Fapesp na FCM (Faculdade de Ciências Médicas) da Unicamp e primeira autora do artigo.

O trabalho foi conduzido no âmbito do BRAINN (Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia) — um Cepid (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão) da Fapesp— e é o primeiro a demonstrar o que acontece com a integridade da substância branca de indivíduos com comprometimento cognitivo leve após a prática de musculação.

“Além de testes neuropsicológicos, realizamos exames de ressonância magnética no início e no final do estudo. São resultados muito importantes por indicarem a necessidade de, no nível da atenção básica de saúde, incluir mais educadores físicos no sistema público, já que o aumento da força muscular está associado à diminuição do risco de demência. É um tratamento menos complexo e mais barato capaz de proteger as pessoas de doenças graves”, comenta Marcio Balthazar, pesquisador do BRAINN e orientador do estudo.

“Por exemplo, as novas drogas antiamiloide aprovadas nos Estados Unidos, indicadas para o tratamento de demências e para pessoas com comprometimento cognitivo leve, custam cerca de US$ 30 mil por ano [cerca de R$ 173 mil]. É um custo muito alto. Essas medidas não farmacológicas, como mostramos ser o caso da musculação, são eficazes, atuando não só na prevenção de demência como na melhora de quadros de comprometimento cognitivo leve”, completa o pesquisador.

Protocolo

Os participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: metade cumpriu um programa de treinamento resistido com sessões de musculação duas vezes por semana, intensidade de moderada a alta e com progressão da carga. Os demais não realizaram o exercício durante o período do estudo e integraram o chamado grupo-controle.

Nas análises feitas ao final da intervenção, os voluntários que praticaram musculação tiveram melhor desempenho na memória episódica verbal, melhora na integridade dos neurônios e áreas relacionadas à doença de Alzheimer protegidas contra atrofia, ao passo que o grupo-controle apresentou piora nos parâmetros cerebrais.

“Uma característica das pessoas com comprometimento cognitivo leve é que elas têm uma diminuição do volume em algumas regiões cerebrais relacionadas ao desenvolvimento do Alzheimer. Porém, o grupo submetido ao treinamento de força teve o lado direito do hipocampo e do pré-cúneo protegido contra atrofia. Trata-se de um resultado que justifica a importância da prática regular de musculação, sobretudo para pessoas idosas”, ressalta Ribeiro.

A pesquisadora acredita na possibilidade de que um período mais longo de treinamento promova resultados ainda mais positivos que os relatados no estudo. “Todos os indivíduos do grupo que praticou musculação apresentaram melhoras de memória e na anatomia cerebral. No entanto, cinco deles chegaram ao final do estudo sem o diagnóstico clínico de comprometimento cognitivo leve, tamanha foi a melhora. Isso nos leva a imaginar que treinamentos mais prolongados, de três anos, por exemplo, possam reverter esse diagnóstico ou atrasar qualquer tipo de progressão da demência. Sem dúvida é algo que traz esperanças e que precisa ser investigado futuramente”, defende Ribeiro.

De acordo com os pesquisadores, a musculação pode proteger o cérebro contra demências a partir de duas frentes: estimulando a produção do fator de crescimento neural (proteína importante para o crescimento, manutenção e sobrevivência de neurônios) e promovendo a desinflamação global do organismo.

“Sabe-se que qualquer exercício físico, seja musculação ou atividade aeróbia, aumenta os níveis de uma substância química envolvida no crescimento das células cerebrais. Além disso, também pode mobilizar células T anti-inflamatórias. Isso é central. Afinal, quanto mais proteína pró-inflamatória é liberada no organismo, maior a chance de desenvolver demência, de acelerar o processo neurodegenerativo e de formar proteínas disfuncionais que acabam matando os neurônios”, explica Balthazar.

Com informações da Fapesp / Uol

Vida e obra de Otoni Mesquita são celebradas em documentário ‘Fruto Urbano’

Foto: Divulgação / Concultura

A estreia do curta-metragem “Fruto Urbano” representa uma importante contribuição para o audiovisual de Manaus. Contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG), da Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), o documentário é uma celebração ao legado do artista amazonense Otoni Mesquita. O curta será lançado no próximo sábado (22), no Teatro Gebes Medeiros, localizado na avenida Eduardo Ribeiro, Centro, às 18h30, com entrada gratuita.

Com duração de, aproximadamente, 48 minutos, o curta-metragem “Fruto Urbano” é uma jornada envolvente pelas correntes da criatividade e identidade amazônica. O documentário revela a trajetória marcante de Otoni Moreira de Mesquita, artista visual nascido em Autazes que, com sensibilidade e ousadia, transformou a essência do Amazonas em arte contemporânea. “Fruto Urbano” convida o público a mergulhar nas inspirações e desafios que moldaram a vida e a obra de Otoni.

O presidente do Concultura, Tony Medeiros, ressalta o impacto positivo dos projetos apoiados pela LPG na cena cultural de Manaus.

“Os projetos realizados pela LPG têm sido essenciais na promoção da cultura e do audiovisual em nossa cidade. A produção deste projeto reforça a importância do apoio da Prefeitura de Manaus para a valorização da nossa cultura e a visibilidade dos artistas locais. Iniciativas como essa são fundamentais para fortalecer nossa identidade e garantir que a arte em Manaus continue a ser reconhecida e apreciada”, comentou o presidente.

Para Luan Passos, diretor do curta-metragem, o documentário é um retrato da grandiosidade de Otoni Mesquita.

“Não posso deixar de ressaltar o quão incrível foi ter a oportunidade de produzir este projeto com o apoio da LPG. ‘Fruto Urbano’ é um documentário que mergulha na vida e na obra do artista amazonense Otoni Mesquita, esse gigante das artes que deixou uma marca profunda na cultura brasileira. É sobre a arte e o artista que muitas vezes não é valorizado. Por isso, esse projeto não é só sobre o Otoni Mesquita, mas também sobre o poder da cultura e da arte em nossas vidas”, explicou Luan.

O projeto “Fruto Urbano” foi um dos selecionados pelo Concurso Prêmio Manaus Identidade Cultural – Audiovisual (Edital 004/2023), por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG), da Prefeitura de Manaus, por intermédio do Concultura, com o apoio do Ministério da Cultura e do governo federal.

Com informações do Concultura

Marlene Mattos processa vencedor de reality em R$ 500 mil por quebra de contrato

Marlene Mattos, ex-empresária de Xuxa, afirma que Kaio Perrone não cumpriu contrato (Foto: Instagram)

Ex-agente de Xuxa Meneghel, Marlene Mattos entrou na Justiça acusando Kaio Perroni, vencedor do reality A Grande Conquista 2, da Record, de estar lhe devendo R$ 500 mil, referente a um acordo que teria sido feito antes da entrada do influenciador no programa. A informação foi inicialmente publicada pelo colunista Gabriel Perline, do UOL.

De acordo com a empresária, o rapaz teria que pagar 50% do valor conquistado para a empresária pelos serviços prestados em ações de merchandising. Ou seja, ele deveria ter transferido para ela metade da premiação de R$ 1 milhão do reality e de ganhos obtidos com publicidade. A transferência dos valores, porém, não aconteceu.

À Justiça, Mattos apresentou o contrato firmado com Perroni semanas antes do reality. Nele, a empresária se comprometeria a viabilizar a entrada do influenciador no programa, fornecer serviços de redes sociais e assessoria de imprensa, e se responsabilizou pelo pagamento de contas pessoais dele durante o confinamento.

O processo foi iniciado em setembro de 2024, cerca de dois meses após o fim do reality. Na ação a qual o colunista teve acesso, a empresária pediu tutela de urgência para que a Justiça realizasse o bloqueio da segunda parcela do prêmio.

Inicialmente, no entanto, a juíza Ana Carolina Miranda de Oliveira contestou a falta de valores exatos que Marlene gostaria de receber. Por sua vez, a defesa da empresária destacou que não seria possível saber, já que não tem acesso aos extratos do campeão do reality.

Em uma demonstração de descontentamento, o juiz Sérgio Ricardo Duarte escreveu que encontrou o valor da premiação por meio de uma rápida pesquisa na internet.

“No presente caso, com uma rápida pesquisa no Google, percebe-se que o valor do prêmio obtido pelo réu no reality show do qual participou e foi vencedor é de R$ 1.000.000,00. Ora, se é do conhecimento dos autores o valor do prêmio, também é de seu conhecimento o valor por eles pretendido, não podendo atribuir o valor indicado na inicial”, afirmou.

Após isso, a defesa de Marlene definiu o valor de R$ 500 mil e a Justiça acatou a ação.

O Terra não localizou o contato das defesas de Marlene Mattos e Kaio Perroni, mas não obteve retorno.

Com informações do Terra

Pesquisadores da UEA iniciam nova expedição para avaliar qualidade das águas dos rios do Amazonas

Foto: Moisés Henrique / Ipaam

O Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas (ProQAS/AM), com apoio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), iniciou ontem (15) uma nova expedição científica. O barco de pesquisa Roberto dos Santos Vieira partiu do Rio Negro, no Centro, com destino a Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), onde passará 12 dias investigando a qualidade da água e os impactos ambientais, com foco em microplásticos e mercúrio.

Além do Ipaam, o programa conta com o apoio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), do Ministério Público Estadual (MPAM), do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e da empresa Atem.

O diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, ressaltou a importância do programa para a proteção ambiental do Amazonas e o papel fundamental do instituto nesse processo. “O Ipaam foi o parceiro inicial desse projeto e acreditou desde o início em uma proposta tão ousada quanto o monitoramento das bacias do Amazonas. Fomos os primeiros a apoiar essa iniciativa, contribuindo com a construção do barco e a concepção de parte dos equipamentos utilizados”, contou o gestor.

Ele acrescentou que, por meio da Gerência de Recursos Hídricos (GERH), o Ipaam utiliza os dados coletados por meio do programa para embasar parte do trabalho desenvolvido pela autarquia. “Os dados auxiliam nossas ações de fiscalização e preservação dos recursos hídricos do estado. É um projeto estratégico, que envolve a colaboração de diversas instituições, e que tem grande relevância para o futuro da nossa região”, afirmou.

O gerente de Recursos Hídricos do Ipaam, o doutor em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, Daniel Nava, detalhou o processo que acontecerá após a expedição no Rio Madeira, destacando a importância das análises complementares que serão realizadas nas instituições parceiras.

“Ao final da expedição, as amostras coletadas serão analisadas nos laboratórios da UEA, que é nossa parceira, e também na Universidade de Harvard, que nos apoia nesta missão. Esses laboratórios são referências no estudo do mercúrio, um elemento altamente tóxico e perigoso, cuja contaminação pode trazer sérios riscos à saúde da população. O estudo aprofundado do mercúrio é essencial para compreendermos os impactos ambientais e de saúde pública na região amazônica”, explicou Nava.

No comando do programa

O professor da UEA Sergio Duvoisin Junior, doutor em Físico-Química e coordenador do ProQAS/AM, destacou a relevância da expedição no Rio Madeira como parte do grande programa de monitoramento da bacia amazônica.

“Este é um grande programa criado dentro da UEA, especificamente no nosso grupo de pesquisa, o Química Aplicada à Tecnologia. A expedição no Rio Madeira, que começa hoje e vai durar cerca de 12 dias, faz parte de um trabalho mais amplo. Na ida, vamos colaborar com a pesquisadora Naiana Lopes Ramos, mestranda da Universidade de Genebra, que está investigando a presença de microplásticos na bacia do Rio Negro, uma área de extrema importância”, disse Duvoisin.

Na volta, o pesquisador informou que será realizada a análise detalhada de 164 parâmetros de qualidade da água, com foco especial no problema do mercúrio. “Temos uma parceria sólida com a Universidade de Harvard, e as amostras coletadas agora durante a campanha serão analisadas lá. Em abril, irei a Harvard para levar essas amostras e estudar as espécies de mercúrio não apenas na água, mas também nos sedimentos e nos peixes consumidos na bacia do Rio Madeira”, afirmou o professor Duvoisin.

Microplásticos em pauta

A pesquisadora Naiana Lopes Ramos, mestranda em Ciências Ambientais com especialização em Água, está envolvida na pesquisa sobre microplásticos nos rios da região amazônica. Natural do Amazonas e residente na Suíça há nove anos, Naiana se dedica ao estudo dos impactos ambientais da poluição plástica nos ecossistemas aquáticos.

“Minha linha de pesquisa é na área de poluição e contaminação por microplástico nos rios do Amazonas. Vim falar sobre a importância de separar o lixo. Essa prática de triagem, reciclagem ou reutilização do lixo é muito importante porque o plástico vem pelo vento, vem pelo ar, e polui nossos rios. A conscientização de nós, seres humanos, em separar esse lixo é essencial, não só para o mundo, mas também porque, a partir dos rios, o plástico vai se decompor nos oceanos e mares. Portanto, é crucial praticarmos isso”, garantiu a pesquisadora.

Durante a expedição no Rio Madeira, ela trabalhará com outros pesquisadores na coleta e análise de amostras de água, com o objetivo de entender a presença e os efeitos dos microplásticos nos rios da região e seu impacto no meio ambiente local.

Perspectivas e recursos

O coordenador do ProQAS/AM destacou a importância da continuidade dos esforços de monitoramento nas bacias do estado e a necessidade de recursos para expandir o alcance do projeto. Segundo o professor, embora o programa já tenha alcançado a Bacia do Rio Negro e do Rio Madeira, é necessário avançar para outras regiões e realizar o monitoramento de mais bacias.

“A gente está indo no mês que vem para a sexta campanha e, pela primeira vez, a gente está entrando na primeira perna do Rio Solimões, que é de Manaus até Tefé. O Rio Solimões é tão grande que depois a gente precisa de uma perna até Tefé, Tabatinga. Então, a gente tem bacias, por exemplo, do Purus, do Juruá, que nós não temos recursos ainda para fazer. Nós temos a equipe bem treinada para fazer”, garantiu o doutor.

Após a conclusão das análises, os dados coletados pelo ProQAS/AM serão disponibilizados ao público, conforme o estabelecido no Plano Estadual de Recursos Hídricos. Ao todo, 164 parâmetros de qualidade da água serão avaliados, e 30 desses parâmetros, que são essenciais para o acompanhamento dos recursos hídricos no estado, serão disponibilizados publicamente.

Com informações do Ipaam

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