Rodrigo Guedes questiona privilégios de políticos em comparação com o trabalhador comum do Brasil

Contrário aos privilégios da classe política, o vereador Rodrigo Guedes cobrou, mais uma vez cobra a extinção do recesso parlamentar que ocorre na Câmara Municipal de Manaus (CMM) após o primeiro semestre dos trabalhos legislativos. Durante esse período, as atividades plenárias ficam suspensa por 15 dias. Em 2022, o recesso começa no dia 15 de julho e encerra no dia 1º de agosto.

Em 2021, Guedes apresentou o Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município de Manaus (Loman) que acaba, permanentemente, com o recesso parlamentar de 15 dias no meio do ano. Porém, o projeto não teve a adesão necessária, recebendo apenas três assinaturas, das 14 exigidas pelo regimento da CMM. Para Guedes, o recesso é um privilégio dos políticos que precisa ser extinto, uma vez que os cidadãos comuns não recebem o mesmo benefício, possuindo apenas um recesso por ano.

“O políticos precisam ter apenas o que o cidadão tem. Eu lamento muito que ainda exista o recesso parlamentar nesta Casa. Porque não adianta defender e dizer que durante o recesso os vereadores vão continuar trabalhando, não é verdade. Então, o recesso no meio do ano é um privilégio que precisa chegar ao fim. Não faz sentido parar as sessões por 15 dias, precisamos estar aqui debatendo e defendendo os interesses da população”, cobrou.

O vereador relembrou ainda que mesmo com o fim das sessões virtuais, a Câmara Municipal ainda possui sessões esvaziadas por vereadores semanalmente.

“Eu não falo nada que eu não faça. Eu estou aqui todos os dias e é lamentável que na maioria das sessões plenárias tenha apenas 14, 15 ou 16 vereadores presentes, dos 41 que atuam nessa Casa Legislativa. Mas no painel aparece sempre mais de 30 vereadores presentes. Eu não acho isso correto. Por isso, apresentei o PL para que a presença seja registrada a cada 30 minutos e caso não haja o registro que seja aplicado falta e desconto no salário do vereador”, destacou.

Com informações da assessoria