As operações humanitárias na Faixa de Gaza estão “à beira do colapso total”, alertou a Cruz Vermelha nesta sexta-feira (2), após dois meses de bloqueio israelense a toda ajuda ao território palestino devastado pela guerra.
“Sem uma retomada imediata da entrada de ajuda, o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) não terá acesso a alimentos, medicamentos e suprimentos vitais necessários para manter muitos de seus programas em Gaza”, disse a organização em um comunicado.
Israel, em guerra com o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza, controla a entrada de ajuda humanitária internacional no território, vital para seus 2,4 milhões de habitantes.
O bloqueio está em vigor desde 2 de março, medida que, segundo autoridades israelenses, busca pressionar o Hamas a libertar os reféns sequestrados em 7 de outubro de 2023, que ainda mantém em cativeiro.
Desde seu início, a ONU tem alertado constantemente contra a catástrofe humanitária e sanitária, além do risco de fome para os habitantes.
“Para os civis em Gaza, cada dia é uma luta difícil para sobreviver aos perigos das hostilidades, enfrentar deslocamentos incessantes e suportar as consequências de serem privados de assistência humanitária urgente”, disse o vice-diretor de operações do CICV, Pascal Hundt, na declaração desta sexta-feira.
“Esta situação não deve ? e não pode ? continuar se agravando”, acrescentou. “Se o bloqueio continuar, programas como as cozinhas comunitárias do CICV ? que muitas vezes fornecem a única refeição que as pessoas recebem por dia ? só poderão funcionar por mais algumas semanas”, alertou.
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