A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal foi palco de intenso debate hoje (16), quando a ministra da Saúde, Nísia Trindade, compareceu para prestar informações sobre as ações, desafios, metas, planejamento e diretrizes da pasta. Durante a audiência, o senador Omar Aziz (PSD-AM) fez críticas contundentes, especialmente em relação ao tom de cobrança de parlamentares que, segundo ele, não demonstraram a mesma postura com ministros de governos passados e com negacionistas da ciência.
Omar expressou sua insatisfação, relembrando a postura de alguns parlamentares durante a Pandemia de Covid-19. “Eu queria ter visto esse discurso enfático quando o Pazuello e o Queiroga eram ministros da Saúde. Quando mais de 4 mil pessoas morriam por dia na pandemia, e pessoas que faziam parte do governo negacionista, que agora aqui fazem cobranças”, salientou Omar.
O senador destacou ainda a importância da ciência e da vacinação, mencionando sua experiência pessoal. “Eu fui o primeiro governador a vacinar de graça todas as crianças de 11, 12 e 13 anos contra o HPV. O meu Estado é o que tem o maior índice de câncer de colo em mulheres e homens. E essas crianças eram vacinadas nas escolas, hoje não são mais. Não é porque a mãe não quer vacinar, é porque ela muitas vezes não tem o conhecimento da importância dessa vacina”, alertou o senador.
Omar Aziz também mencionou a situação dos profissionais de saúde, como os médicos cubanos que foram expulsos do país por questões ideológicas, resultando em uma grande perda para a atenção básica de saúde. Ele também abordou a situação dos indígenas, especialmente os Yanomami, ressaltando a necessidade de políticas públicas mais efetivas. O senador completou seu discurso com uma mensagem de apoio à Trindade. “Continue firme onde a senhora está, que a senhora não é negacionista e acredita na ciência”, disse Omar.
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