
O Grupo Nova Era, maior rede atacadista da região Norte, deu início a uma iniciativa inédita no país, para atender os filhos dos colaboradores com oferta de Educação Infantil. A empresa inaugurou na unidade da avenida Governador José Lindoso, Novo Aleixo, em Manaus, a Escolinha Nova Era, empreendimento para receber, sem custos, os filhos de colaboradores com idade entre um e cinco anos. A escola é gerenciada pela YUPI, uma instituição especializada e referência no segmento, que atua no Amazonas desde 2013.
O projeto da Escolinha Nova Era nasceu de um desejo antigo da família fundadora do grupo. Segundo a diretora executiva, Francine Gastaldi, a iniciativa tem o propósito de oferecer um espaço educacional e humano em que os colaboradores tenham a tranquilidade e a confiança de deixar os filhos, sabendo que estão sendo bem cuidados, enquanto trabalham. “Acreditamos que essa é uma maneira de retribuir para a sociedade e para a nossa equipe todas as conquistas e aprendizados que estamos construindo juntos. Somos gratos ao nosso time interno e aos parceiros que nos possibilitaram transformar esse sonho em realidade”, destaca.
Ela ressalta que as experiências vivenciadas na primeira infância são determinantes para a formação de um cidadão. “A Escola Nova Era se propõe a oferecer uma educação integrada e humana, atuando no desenvolvimento emocional, social, perceptivo, cognitivo e nutricional das crianças, para que elas cresçam saudáveis”, pontua.
O Nova Era conta, atualmente, com um quadro de 3.729 colaboradores em Manaus. Desses, 665 são mães e 585 pais. “São pessoas que muitas vezes não possuem uma rede de apoio integral para deixar o filho, quando precisam sair para trabalhar. Nós entendemos que quando essas mães e pais estão seguros de que os filhos estão recebendo cuidados, sentem-se muito mais independentes e motivados para olhar para a própria carreira. Isso tem reflexo positivo para todos”, acrescenta o diretor de Recursos Humanos do Nova Era, Luiz Araújo. O diretor reforça que não há nada mais precioso, na vida de uma mãe ou um pai do que o filho, e cuidar de parte da educação dessas crianças é também cuidar do funcionário da empresa.
Pesquisa
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 31% das mulheres com filhos de até 6 anos, não procuram trabalho por precisar cuidar das crianças. “É fato que a maternidade faz com que muitas mulheres abdiquem da carreira para cuidar dos filhos. Algumas por opção, mas a maioria por falta de apoio, seja de pessoas ou de uma creche. O que o Nova Era busca com essa iniciativa é fazer a diferença também na vida dessas famílias, para que elas tenham o poder de escolha com relação à carreira, sabendo que os filhos estão recebendo toda a assistência necessária para se desenvolver”, frisa.
Para essas famílias, ter um ambiente seguro para deixar os filhos e poder sair para trabalhar significa também mudar a própria realidade e o futuro. “Quanto mais oportunidades a pessoa recebe, maior a capacidade dela de mudar o seu futuro e dos familiares. Se isso não ocorrer, como acontece com várias pessoas, incluindo as mães solo sem rede de apoio, por exemplo, tudo se mantém da mesma forma. É dentro desse contexto que a Escolinha Nova Era foi imaginada. Para dar a oportunidade das famílias mudarem suas realidades”, ressalta.
Suporte – Entre as colaboradoras que conseguiram uma vaga na Escola Nova Era está a analista de Recursos Humanos, Eduarda Santos da Rocha, mãe da pequena Tábita Lauren da Rocha Farias, de um ano e nove meses, que vai para a escola pela primeira vez.
Eduarda conta que ser mãe sempre foi um sonho e quando aconteceu de uma forma até inesperada. “É uma mistura muito grande de sentimentos, felicidade, ansiedade pelo futuro e de como ia ser no trabalho, mas tudo foi além do esperado. Eu trabalhava como atendente de loja e quando surgiu uma seleção interna para o setor de RH. Eu grávida, imaginei que era impossível passar, mas me inscrevi, e, para surpresa, passei. Isso teve um significado muito importante de que a empresa me apoiava como profissional, independente de eu sair de licença maternidade depois de poucos meses”, relata.
