Greta Thunberg e outros 170 ativistas de flotilha são deportados de Israel; brasileiros ficam de fora - Foto: Divulgação / Ministério das Relações Exteriores de Israel

Ao falar com apoiadores e a imprensa no aeroporto de Atenas, na Grécia, após deportação de Israel, Greta Thunberg rejeitou o rótulo de heroína. “Estamos fazendo o mínimo”, disse a ativista.

Greta se pronunciou após ser deportada de Israel. Ela foi chamada de heroína por uma apoiadora, mas rejeitou o rótulo. “Não somos heróis, estamos fazendo o mínimo”, disse.

“É uma vergonha que esta missão tenha que existir”, disse sobre a Flotilha Global Sumud. Greta estava entre os cerca de 500 ativistas que tentavam chegar a Gaza em mais de 40 barcos levando ajuda humanitária.

Greta foi deportada ontem. Após Israel interceptar a flotilha, os ativistas ficaram detidos em Israel e estão sendo deportados. Cidadã sueca, ela foi mandada de volta para a Europa hoje. Outras 170 pessoas também foram deportadas, mas todos os 14 brasileiros que integravam a missão continuam detidos.

Ela evitou falar sobre os maus-tratos sofridos. “Eu poderia falar por muito tempo sobre os maus-tratos e abusos na nossa detenção, mas esta não é a história”, afirmou. Outros ativistas que foram liberados anteriormente haviam relatado que Greta foi humilhada.

Greta também cobrou governos ocidentais. “Este e outros genocídios estão sendo permitidos e alimentados pelos nossos governos, nossas instituições, nossa mídia e empresas”, disse.

Ela foi recebida no aeroporto por muitos apoiadores. Sua chegada foi acompanhada por gritos de “Palestina livre” e ela recebeu flores.

*Com informações de Uol