Em linha com seu compromisso com a equidade de gênero e combate ao preconceito no mercado de trabalho, a TIM realizou uma movimentação importante em sua sede no Norte. No final de 2021, promoveu a diretora a colaboradora Graciela Berlezi, grávida de oito meses.
As mudanças vão ao encontro da meta da companhia de ter 35% de representatividade de mulheres em postos de liderança até 2023. Para isso, a operadora vem adotando processos seletivos e de sucessão mais inclusivos, além de reforçar ações de treinamento e dialogar sobre a evolução de políticas, processos e ações internas e externas com os grupos de afinidade. O grupo de gênero, chamado Mulheres+, é formado por quase 100 colaboradores(as) que sugerem e avaliam iniciativas focadas em recrutamento e seleção, comunicação e educação para inclusão e equidade de gênero.
Essa evolução constante já traz resultados. Em janeiro, a TIM Brasil passou a integrar o Gender Equality Index (GEI) da Bloomberg, índice do mercado financeiro formado por companhias que divulgam voluntariamente suas métricas e projetos relacionados à igualdade de gênero no local de trabalho e nas comunidades. A carteira de 2022 tem 418 empresas de 45 países diferentes, sendo 13 do Brasil. A operadora lidera ainda, entre as empresas do Brasil e do setor de telecom mundial, o Refinitiv Diversity & Inclusion Index, que mede o desempenho de mais de 11 mil companhias com base em iniciativas de diversidade, inclusão, e desenvolvimento de carreiras.
Funcionária da operadora há dez anos, a coordenadora de Revendas do Norte, Stephanie Brito, 33 anos, é um exemplo de profissional que teve que se esforçar para ser reconhecida. Com cinco promoções na empresa, hoje ocupa uma função gerencial antes ocupada por homens, e comanda uma equipe mista. “Sinto que às vezes nossa voz é menos reconhecida por alguns homens. Para as mulheres chegarem à gestão, elas precisam provar ainda mais que são melhores. Ainda vejo muitas oportunidades não dadas as mulheres por pensamentos machistas da sociedade, mas estamos evoluindo”, conta Stephanie.
“Trabalhar em um lugar que incentiva o crescimento, como é o caso da TIM, faz toda diferença. Precisamos de mais empresas no mercado com esse tipo de pensamento e prática. Uma mulher em um cargo de destaque acaba encorajando outras a lutarem por espaço. Os desafios vão acontecer, mas é preciso ter coragem e acreditar que podemos ir até onde quisermos”, conclui a coordenadora, que mora em Belém e é responsável por toda a Região Norte (de revendas).
A gerente de Loja Própria do Norte e do Centro-Oeste, Luana Pellussi, também percorreu um longo caminho até chegar ao nível gerencial. Com experiência em outras áreas além da telefonia, já atuou em ambientes quase que exclusivamente masculinos, como a indústria cervejeira. “Foi uma verdadeira escola, pois aprendi a me posicionar e ser respeitada em um meio culturalmente ocupado por homens. Sempre soube o que queria e me preparei para alcançar meus objetivos, passei por vários desafios, inclusive por ser mulher. Ao longo da carreira, vi colegas homens com menos qualificação e experiência que foram promovidos e cresceram antes de mim, mas não me abati por isto, pelo contrário, me encorajava ainda mais para continuar e quebrar preconceitos com realização, mostrando que não é o gênero que define um bom profissional”, relembra Luana.
Com 17 anos na TIM, ela passou por diversas regionais da empresa, e fez uma bela trajetória de encarreiramento, começou como coordenadora, passou a gerente sênior e recentemente foi promovida a gerente executiva. Para ela, o mercado precisa de talento e preparo técnico, profissionais de gêneros diferentes unindo seus diferenciais podem e devem agregar para a empresa: “Homens e mulheres são diferentes, mas isso é bom, pois se completam, e cada um tem seus pontos fortes. Nós evoluímos muito no nosso posicionamento profissional e de carreira, sem dúvida, porém, ainda temos uma boa estrada de conquistas a seguir. É preciso ter bem definido o que quer alcançar, se preparar e encarar o desafio sem medo. Não há nada que realmente desejamos que não possamos alcançar. Precisamos batalhar muito e sermos incansáveis para atingir o objetivo, como já fui muitas vezes, me desafiando para adquirir conhecimento e experiência.”, reflete a gerente. “Estou à frente de uma equipe de mais de 400 pessoas, já pude contribuir para o crescimento de muitos profissionais e fico muito feliz e realizada quando sou reconhecida por eles como referência. Isso me motiva e encoraja a continuar no meu propósito. Além de ajudar a tangibilizar como é importante as empresas seguirem o exemplo da TIM de dar oportunidade para o reconhecimento profissional das mulheres através de suas competências”.
Nova diretora promovida aos 8 meses de gestação
A Diretoria de Vendas da TIM no Centro-Oeste e no Norte está sob novo comando. Mãe de Eva e grávida de oito meses de Mel, a executiva Graciela Berlezi vai liderar um time de 450 profissionais, responsáveis pelos canais de venda para clientes finais e micro e pequenas empresas no Distrito Federal e em 11 estados nas duas regiões.
Graciela está na TIM há 18 anos, com passagens por diferentes canais na diretoria comercial, inclusive na sede da companhia, no Rio de Janeiro. Ela é formada em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, com MBA em Negócios do Varejo pela FIA e em Estratégias de Negócios Digitais pelo MIT, nos Estados Unidos.
Antes de assumir a Diretoria de Vendas na TCN, a executiva era gerente de lojas próprias na regional, liderando um time de 377 colaboradoras e colaboradores. A mudança de posição aconteceu em um momento especial para Graciela também na vida pessoal: ela foi promovida grávida. E não é a primeira vez que isso acontece em sua carreira. “Quando estava esperando minha primeira filha, também recebi uma nova oportunidade profissional na TIM. Para mim, é um privilégio estar em uma empresa que não apenas valoriza as mulheres, mas incentiva o nosso desenvolvimento e não enxerga as nossas questões, como a gestação, por exemplo, como um obstáculo para o crescimento profissional”, conta.
A TIM vem adotando importantes ações em diversidade e inclusão dentro e fora companhia, e a equidade de gênero é uma delas. Internamente, uma de suas metas é ter 35% de representatividade de mulheres na liderança até 2023. A operadora lidera ainda um movimento para ampliar a presença de mulheres no mercado de trabalho. A iniciativa já reúne mais de 40 empresas em torno do app Mulheres Positivas, que funciona como uma plataforma digital gratuita de cursos de capacitação de vagas de emprego para mulheres. O projeto conta ainda com uma mentoria intercompany para desenvolvimento de carreiras das profissionais das empresas participantes.
“O desafio da mulher no mercado de trabalho é acreditar em si mesma e se preparar para nunca ter dúvidas de sua capacidade em quaisquer situações. Nenhuma de nós pode menos que qualquer homem no mercado de trabalho. Meu sonho era trabalhar em uma multinacional e jamais duvidei da minha capacidade para isso”, destaca Graciela.
*Com assessoria