A construção civil do Amazonas está passando por uma transformação silenciosa: um novo modelo está deixando para trás o barulho dos canteiros e dando maior agilidade às obras. Trata-se da construção modular e industrializada, uma tecnologia que propõe menor tempo de obra e mais inovação, e que começa a ser implantada de forma estratégica por empresas locais, como a TecObras, com resultados promissores para todo o estado.
Mais rápida, sustentável e adaptável, esse tipo de construção consiste na fabricação de módulos em ambientes controlados (off-site), que são transportados prontos ou semiacabados para o local da obra. Isso significa menos desperdício, mais controle de qualidade e prazos de entrega até 70% menores do que no modelo convencional. Ideal para escolas, unidades de saúde, habitações sociais, espaços comerciais e até projetos em comunidades ribeirinhas e indígenas, o sistema se adapta com precisão às particularidades do território amazônico.
Segundo o arquiteto da TecObras, Emanuel Gonzaga, esse modelo representa mais do que uma evolução técnica: é uma resposta inteligente aos desafios logísticos, ambientais e sociais do estado. “É uma construção limpa, rápida, que respeita o meio ambiente e atende às necessidades reais da população. A modularidade permite ampliar ou adaptar espaços com facilidade, algo essencial para o contexto amazônico”, afirma o profissional, que também participou do 7º Encontro Nacional de Inovação na Construção a Seco (ENICS), onde o tema foi debatido com destaque nacional.
A população só tem a ganhar, reforça o arquiteto, ao sustentar que os imóveis construídos com essa modalidade chegam com melhor desempenho térmico, economia de energia, menor custo de manutenção e até possibilidade de gerar energia solar ou reaproveitar a água da chuva. “Além disso, a presença reduzida de operários em regiões remotas diminui riscos sanitários, acidentes e impactos ambientais”, enumera.
Outra vantagem apontada pela TecObars é a versatilidade. Emanuel Gonzaga destaca que, seja para habitação, comércio, infraestrutura pública ou empreendimentos industriais, a construção modular se ajusta a diferentes perfis e pode ser implantada em locais de difícil acesso, como zonas rurais, áreas de expansão urbana ou regiões vulneráveis que precisam de urbanização rápida e eficiente. “Não se trata apenas de um novo jeito de construir, mas de uma nova mentalidade para o desenvolvimento urbano, mais leve, mais verde, mais humana”, pontua.
Ainda conforme o arquiteto, esse sistema de construção também cria oportunidades econômicas e sociais. “Estimula a formação de mão de obra qualificada, a geração de polos industriais regionais e a renovação de marcos regulatórios urbanos. Essa é uma chave para o futuro”, acredita.
Responsabilidade Social
A TecObras já aplica tecnologias como Modelagem da Informação da Construção (BIM), estruturas metálicas leves e sistemas sustentáveis que tornam o processo ainda mais eficiente. Ao integrar inovação e responsabilidade ambiental, a empresa projeta um modelo replicável, financeiramente viável e perfeitamente adaptado ao bioma e à realidade social amazônica.
“Com potencial de revolucionar a construção civil e expandir o acesso à moradia com infraestrutura de qualidade, a construção modular se apresenta como uma solução concreta, escalável e estratégica para os desafios do presente e do futuro”, finaliza Emanuel Gonzaga.
Sobre a Tecobras
Construtora amazonense especializada em uma ampla gama de serviços na construção civil, com atuação em obras residenciais, comerciais e industriais, além de projetos arquitetônicos, manutenção predial, pavimentação e saneamento. Com foco em qualidade, a empresa atende tanto à iniciativa privada quanto pública, contribuindo para o desenvolvimento e modernização de espaços urbanos. A sede está localizada na rua Ramos Ferreira, 2025, Praça 14 de Janeiro. Contatos: (92) 98477-0801 e (92) 3673-2783.
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