“Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo”, disseram os Três Reis Magos em Mateus 2:2, na Bíblia.
Segundo o relato, a famosa Estrela de Belém, também pendurada como símbolo em árvores de Natal, guiou os Magos até o local de nascimento de Jesus de Nazaré.
A localização exata do recém-nascido foi precisamente indicada pela estrela, que permaneceu imóvel sobre a manjedoura: “E eis que a estrela que tinham visto no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino”, acrescenta Mateus 2:9.
Mistério para a ciência
Por décadas, astrônomos e historiadores têm tentado encontrar uma explicação científica para o fenômeno descrito no Evangelho de Mateus.
Embora na Bíblia seja apresentado como uma estrela, devido à sua tradução do grego “astera”, a hipótese mais aceita pelos cientistas sustenta que poderia ter sido uma conjunção planetária entre Júpiter e Saturno.
Segundo diversas fontes, como apontado pela publicação científica IFLScience, o Evangelho de Mateus —o único que menciona a estrela— foi escrito décadas após a vida de Jesus, por volta de 85 d.C.
Em 1305, o artista italiano Giotto di Bondone pintou o afresco A Adoração dos Magos, inspirado pela passagem do cometa Halley em 1301, retratando a “Estrela de Belém” com a forma nítida de um cometa.
Nova teoria sobre origem do cometa
Agora, uma nova pesquisa de Mark Matney, cientista planetário da Nasa, sugere que a estrela bíblica pode, na verdade, ter sido um cometa da Nuvem de Oort, região nas fronteiras do Sistema Solar.














