Cristiano Ronaldo foi acusado de praticar o chamado “marketing de emboscada” durante a partida entre Portugal e Eslovênia pela Eurocopa, na última segunda-feira (1).
O que é marketing de emboscada?
Marcas se associam a grandes eventos sem pagar diretamente. O marketing de emboscada, ou ambush marketing, em inglês, é uma prática em que marcas se associam a grandes eventos, mesmo sem pagar diretamente por isso, ou seja, sem os direitos oficiais de patrocínio.
Vantagem econômica ou publicitária. Geralmente, método é adotado buscando conquistar vantagem econômica ou publicitária, já que se aproveita da visibilidade, movimentação e interesse gerados por grandes eventos.
Induzindo o público ao erro. Por meio de ações publicitárias paralelas às oficiais de um grande evento, marcas podem induzir o público a acreditar que seus produtos ou serviços são associados à organização oficial do evento em questão.
Apesar de o termo ser recente, prática é antiga. Segundo a empresa brasileira de marketing Rock Content, em 1994, Romário era patrocinado pelo Brahma e comemorava seus gols fazendo o número 1 com as mãos. Na época, a marca tinha a campanha “Número 1”.
O craque da seleção de Portugal usou uma pulseira da marca Whoop no jogo. O aparelho monitorou seu desempenho em campo. Então, após a partida, a marca publicou no X, o antigo Twitter, um gráfico com a frequência cardíaca do jogador de 39 anos durante a disputa de pênaltis.
“Quando você é o Cristiano, não há medo no futebol”. “Veja como CR7 entrou em estado de fluxo e diminuiu a frequência cardíaca momentos antes de mudar o ímpeto da partida contra a Eslovênia”, escreveu a marca, que não é patrocinadora oficial da Eurocopa.
“É ilegal”. Também na rede social, Ricardo Fort, ex-chefe de patrocínios globais da Visa e da Coca-Cola, acusou Cristiano Ronaldo de promover o marketing de emboscada. Segundo o profissional, a prática é ilegal porque a marca está insinuando uma ligação com a Eurocopa para se promover. “Cristiano e Whoop são um exemplo de marketing de emboscada na Euro 2024. É ilegal, e tanto o jogador quanto a empresa devem ser multados”, escreveu Fort.
Ação pode gerar punição. Caso sejam investigados pela Uefa, Cristiano Ronaldo e Whoop podem ser punidos.
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