O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou na noite desta quinta-feira (12) com o presidente de Israel, Isaac Herzog, sobre o conflito que atinge o país árabe desde o último sábado (7) e se colocou à disposição para intermediar um acordo de paz. Essa foi a primeira conversa entre os dois presidentes desde a escalada das tensões entre israelenses e o Hamas.
Lula disse ter solicitado à Herzog iniciativas para que não falte suprimentos aos civis, como água, energia elétrica e medicamentos. O petista ainda agradeceu o governo de Israel na colaboração na retirada de brasileiros do país.
“Conversei agora há pouco por telefone com o presidente de Israel Isaac Herzog. Agradeci o apoio para a operação de retirada dos brasileiros que desejam retornar ao nosso país. Reafirmei a condenação brasileira aos ataques terroristas e nossa solidariedade com os familiares das vítimas. Solicitei ao Presidente todas as iniciativas possíveis para que não falte água, luz e remédios em hospitais”, declarou Lula, em publicação nas redes sociais.
Essa é a primeira sinalização do petista a Israel desde a retomada dos conflitos contra o Hamas. Entretanto, o governo brasileiro mantém um posicionamento independente sobre o conflito.
Em nota, Lula afirmou ter condenado os ataques aos civis e se colocou à disposição para intermediar um acordo de paz. O chefe do Planalto ainda pediu para que Isaac Herzog cobre o governo egípcio um corredor humanitário para que civis que estão na Faixa de Gaza deixem o país pela fronteira.
“Não é possível que os inocentes sejam vítimas da insanidade daqueles que querem a guerra. Transmiti meu apelo por um corredor humanitário para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança. E que o Brasil está à disposição para tentar encontrar um caminho para a paz”, completou.
Lula deve liderar um encontro com o Conselho Nacional de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (13) para abordar sobre o conflito entre Israel e Hamas. A tendência é que o petista tente articular um acordo de paz e cobre o apoio de membros permanentes da cúpula para encontrar soluções e reduzir a tensão entre os países.
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