O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e contumaz apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou em um vídeo postado nas redes sociais oficiais da Havan que está torcendo pelo novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro foi até a eleição. “Agora temos um presidente novo, um governo novo. Vamos torcer para o piloto, como eu sempre falo, que faça uma ótima viagem, até estou dentro do mesmo avião”, disse Hang. “Que o Brasil possa encontrar a paz, a harmonia, a felicidade, e os empregos que o nosso povo sempre precisa, e eu estarei junto. Vamos acabar com o discurso de ódio, pessoal”.
O vídeo, divulgado ontem (11), nos perfis da Havan, não menciona os atos terroristas às sedes dos três poderes. Hang afirma, no entanto, que “diante do que está acontecendo, vejo que alguém sempre quer colocar a culpa em outro alguém. Fico com a consciência tranquila, nada fiz de errado senão ter trabalhado em prol de um candidato”, disse ele. No texto que acompanha o vídeo, porém, ele afirma em nota que jamais apoiou “ou apoiaria atos de violência e vandalismo. Não doei, não participei e não incentivei nenhum tipo de ato contra a democracia, tampouco contra prédios públicos”.
“Sempre disse em diversas entrevistas que não tenho partido e nem mesmo político de estimação. Lutei por um país com menos burocracia, mais liberalismo econômico e mais oportunidades de empregos para todos os brasileiros. Por isso, estarei ao lado de todos os projetos que ajudarem o nosso país. Democracia é isso, ter eleições para escolher os representantes do povo e, quem vencer, deve ter o direito de administrar daqui para frente. O meu desejo hoje é que possamos ter um país de paz, harmonia, desenvolvimento e muitos empregos”, disse.
No vídeo, Hang lembrou ainda de uma nota oficial publicada no dia 1º de novembro, dois dias após a definição no 2º turno pelo novo governo Lula, na qual afirma que são falsos os boatos sobre seu envolvimento em movimentos antidemocráticos que paralisaram estradas e rodovias, e que as manifestações em frente às lojas da Havan eram espontâneas e não tinham a participação da empresa ou do empresário.
Com informações da Veja