Lissandro Breval critica ausência de ações da Prefeitura de Manaus no saneamento básico

O vereador Lissandro Breval (Avante) criticou, durante a Sessão Plenária desta terça-feira (04/02), a ausência de ações da gestão municipal que coloca Manaus na 21ª posição no ranking de saneamento básico de capitais brasileiras. Entre os dados apresentados pelo parlamentar, Breval destacou o avanço de apenas 6% nos últimos anos em serviços de coleta e tratamento de dejetos domésticos, contra 16% de avanço conquistados pela gestão anterior.

Os dados apresentados pelo vereador têm relação com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 23 de fevereiro de 2024.

“Saneamento básico é dignidade para a população. Parece que a gestão atual desconhece isso. Manaus é a 21ª capital em saneamento e a segunda capital que mais despeja efluentes em rios e igarapés como esgoto sanitário. Nada foi feito em três anos. Nenhum direcionamento, nenhum estudo de impacto, nada”, denunciou o parlamentar.

Para Lissandro Breval, a ausência de gestão sobre o lixo na capital tem sido um agravante para a questão do saneamento básico. O vereador afirma que tem trazido o debate sobre a necessidade de investimento em associações e cooperativas para a Casa Legislativa.

“O lixo está aí, sem tratamento sério. Nossa população enfrenta, no quintal de casa, lixeiras viciadas. Não tratamos o lixo como oportunidade de negócio. Sempre irei ressaltar o papel das cooperativas e associações como vetor de reciclagem, de geração de emprego e renda”.

Aterro sanitário

Ainda no discurso, Lissandro Breval criticou a inércia da gestão municipal diante do prazo judicial estabelecido para o atual aterro sanitário. Em agosto do ano passado, o vereador alertou para a urgência na discussão do tema e na apresentação de um plano, considerando que o tempo do aterro atual estava prestes a expirar.

“Temos um aterro sanitário com os dias contados. Se espera um milagre, ou melhor, se espera direcionar nosso lixo para um aterro que apresenta grande risco ambiental. Essa gestão não tem um olhar de dignidade para essa população. Isso é fato”, concluiu o parlamentar.