A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu entrevista coletiva para alguns jornalistas na tarde desta quarta-feira (11), na Academia de Futebol, e aproveitou para subir o tom contra a principal organizada do clube, a Mancha Verde. Sem citar o nome da entidade, a mandatária chegou a falar que esses torcedores são o “câncer do futebol brasileiro”.
Nos últimos dias, tanto a sede do Verdão, quanto 40 lojas da Crefisa, patrocinadora alviverde, amanheceram pichadas com palavras contra Leila e contra Anderson Barros, diretor de futebol. O episódio é mais um do entrevero entre as partes, que vem se acumulando desde o início da gestão, em 2022. Mas o momento parece ter inflamado a presidente, que não poupou palavras.
– Pressão é normal, mas são inadimissíveis ato de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos só colaborando com o clube. Não é tocando bumbo na porta da Academia que vou renovar com os atletas. Esses atos de vandalismos com a parceira que só colabrou com o Palmeiras, que na pandemia manteve o patrocínio e em momento algum suspendeu o pagamento. O torcedor organizado não torce pelo palmeiras, torce pela entidade deles. Se gostassem do Palmeiras, não vandalizariam muros do clube, não entendo a paixão que dizem ter.
– A Crefisa vai processar a torcida organizada civil e criminalmente, isso não vai ficar assim – completou.
Em outro momento da entrevista coletiva, ao falar da possibilidade de contratar reforços e eles não aceitarem vir por conta de medo da violência, Leila Pereira voltou a atacar a organizada, os chamando inclusive de baderneiros.
O Requerimento n° 16.165/2024, de autoria do vereador William Alemão (Cidadania), que solicita à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) acesso aos documentos e ao...