Segundo o ministro das Relações Exteriores, "‘funcionários anônimos’ do Pentágono enunciaram ameaças de desferir um ‘ataque decapitador’ no Kremlin". (Foto: Getty Images)

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou funcionários do Pentágono Americano de ameaçar de morte o presidente russo, Vladimir Putin. As informações são da agência de notícias russa, Tass.
Em entrevista a agência, Lavrov teria dito que “alguns ‘funcionários anônimos’ do Pentágono enunciaram ameaças de desferir um ‘ataque decapitador’ no Kremlin”. Para o ministro, isso se trata de “uma ameaça de assassinato contra o presidente russo”.

Além disso, Sergei afirmou que com tais atitudes, os países do Ocidente “perderam todos os vestígios de responsabilidade” ao que se refere aos confrontos nucleares. Ele relembrou uma fala da ex-primeira-ministra britânica, Liz Truss, em que ela afirma que caso necessário, “lançaria um ataque nuclear contra a Rússia, mesmo que isso resultasse na aniquilação global”. “Ela disse direta e publicamente durante sua campanha pré-eleitoral que estava pronta para ordenar um ataque nuclear”, disse Lavrov.

O ministro ainda criticou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, dizendo que ele insitou que “estados da Otan” deferissem “ataques nucleares preventivos contra a Rússia.” Para Sergie, tal atitude “ultrapassa a linha do que é aceitável”.

A Rússia voltou a atacar fortemente a Ucrânia nesta quinta-feira e lançou mais de 100 mísseis no país, segundo autoridades ucranianas. Além da capital Kiev , as cidades de Zhytomyr e Odesa também foram atingidas hoje em mais um episódio da guerra , que se aproxima de um ano.

O conselheiro do gabinete presidencial, Oleksiy Arestovych, disse nas redes sociais que um “ataque aéreo maciço” de “mais de 100 mísseis” ocorreu hoje cedo.

No Natal, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que o país estava pronto para negociar com todas as partes envolvidas na guerra na Ucrânia , com o objetivo de encontrar “soluções aceitáveis”. De acordo com o mandatário, no entanto, Kiev e seus aliados ocidentais se recusam a conversar.

*Com iG