Leandro Karnal e Vitor Fadul são casados desde 2019
Foto: Reprodução/Instagram
Leandro Karnal e Vitor Fadul estão juntos há mais de cinco anos e provam diariamente que a idade é um mero detalhe na relação. Os dois brincam que há um ‘Jesus Cristo’ entre eles, pois possuem 33 anos de diferença.
Enquanto o historiador tem 62 anos, o músico tem 29, mas os dois têm jeitos muito parecidos. Gostam de música clássica, museus e teatro. “Se o Vitor fosse um jovem que gostasse de balada, seria uma vida difícil. Mas, curiosamente, o velho da relação é ele. É o Vitor que detesta sair, não bebe nada, não gosta de música alta. […] O Vitor ainda tem o fato de ser um filho temporão, tem os pais mais velhos, isso estabelece uma relação com uma maturidade diferente”, comentou Karnal ao gshow.
Eles se conheceram em novembro de 2019, enquanto o músico namorava uma mulher. Vitor conta que já era fã e havia terminado de ler um livro dele há quatro dias, quando Karnal se “materializou” na sua frente.
“Não tinha em mente um relacionamento como o nosso, era tão ignorante que não sabia que uma relação entre dois homens com diferença de idade tão grande fosse possível. Fiquei entusiasmado em ser amigo do Leandro porque o admirava. […] Ficamos quase um ano conversando. Em algum momento, me dei conta que estava completamente apaixonado”, relembra.
O historiador confirma que seu interesse foi maior e que tomou a iniciativa de mandar uma mensagem primeiro. “Convidei para um sarau. Tirei o Vitor de uma namorada”, brinca.
O músico acredita em coisas que são “estimuladas por alguma forma que aproxima e afasta”, como descreve Karnal, que considera que as coincidências são criadas.
“Ele escrevia resenhas de teatro e ia toda semana e vou muito também. E ler um livro meu não é uma coisa extraordinária, tenho mais de 20 publicados, então não é algo raro. Várias coisas explicam estarmos aqui hoje”, reflete.
Como lidam com as críticas
O casal não está nem aí para os comentários ruins sobre a relação, embora saiba que existam. “Escuto nas redes sociais desde que tornamos pública a relação. Publiquei uma foto com o Vitor recentemente e uma pessoa disse: ‘Ele é seu neto?’, outra diz: ‘Ele é seu filho?’. É uma posição agressiva”, diz Karnal.
Ele aponta que essa agressividade pertence à pessoa, e Vitor complementa dizendo que tem “um mar de gente” que gosta dos dois e se inspira na relação.
Eles celebram o Dia dos Namorados há seis anos, mesmo encarando de maneiras diferentes. Enquanto Vitor é pouco apegado a essas comemorações, Karnal sempre o lembra.
“Ele diz que na casa dele não havia celebrações, minha casa era de datas, não importa o que houvesse, teria uma festinha. Introduzi na vida do Vitor a formalidade das datas. Não é um drama, por exemplo, estarmos na noite de Natal num país islâmico onde não vai ter celebração de Natal”, explica o historiador.
Depois de todo este tempo de relacionamento, o músico confessa que hoje faz sentido celebrar. “Acho importante o Dia dos Namorados porque é mais uma oportunidade para celebrar a união, apesar de comercial ou não, acho isso muito bonito, e, para além da data, criar ocasiões para manter essa chama acesa e a data faz esse papel”, pontua Vitor.
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