Jornalista e procurador de justiça Nicolau Libório contou à Rede Amazônica que teve a oportunidade de entrevistar o rei com exclusividade em duas ocasiões (Foto: Arquivo pessoal)

Astro do futebol mundial e tricampeão pela Seleção Brasileira, o eterno camisa 10 do Santos brilhou por cinco vezes nos gramados amazonenses. Foi na capital Manaus que, inclusive, ele fez seu último gol pelo time da Vila Belmiro.

E para quem acompanhou a passagem de Pelé pelo Amazonas, o sentimento é de saudade e também de gratidão por ter visto a história ser escrita bem diante de seus olhos.

O radialista, jornalista e procurador de justiça Nicolau Libório contou à Rede Amazônica que teve a oportunidade de entrevistar o rei com exclusividade em duas ocasiões. A primeira, em 1968, quando o Santos enfrentou o Fast no Estádio da Colina, e depois em 1970 quando a Seleção passou por Manaus.

“Naquela oportunidade, a seleção se preparava para se apresentar nos gramados do México, onde saiu vitoriosa com o tricampeonato mundial de futebol. Então o Pelé realmente foi aquela pessoa que eu passei a admirar pela forma gentil, pela forma humilde, pela forma como ele tinha respeito pelos profissionais, como eu, um iniciante daquela época”.

Segundo Libório, o astro tinha respeito pelas pessoas, o que despertava ainda mais a admiração do público dentro e fora de campo.

“Ele tinha respeito pelas pessoas e por isso ele pode ser qualificado com os melhores adjetivos. Falar de Pelé é falar de qualidade”, concluiu.

Outra qualidade de Pelé, relembrada pelo ex-fotógrafo Cláudio São Paulo, era a gentileza em receber a todos. Segundo ele, o jogador era um líder nato, mas que tal característica nunca lhe tirou a humildade.

“Ele era acessível. Não era uma estrela distante, era uma pessoa acessível. Qualquer um chegava com ele, falava quando tinha condição de chegar. Ele também sempre foi o destaque e quando chegava não era o Santos, era o Pelé. O Pelé sempre foi isso”, declarou.

Quem também teve a oportunidade de realizar o sonho de narrar um jogo disputado pelo eterno camisa 10 do Santos foi o radialista Arnaldo Santos, que guarda com carinho as memórias.

“O Santos veio para jogar com o Fast na Colina e foi um jogo sensacional. Terminou o primeiro tempo em 0 a 0. No segundo tempo, o Santos fez três gols, inclusive o Pelé fez o gol quando estava para terminar o jogo”, finalizou o narrador.

Com informações do G1-AM