Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Especialista dá o passo a passo para não errar na hora de enviar o documento à Receita Federal

O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2022 termina nesta terça-feira, 31, e a expectativa é de que 34,1 milhões de documentos, entre originais e retificadores, sejam enviados à Receita Federal. Número semelhante ao de 2021. A autarquia havia estipulado a data limite para os envios em 29 de abril, mas o período foi prorrogado com o objetivo de diminuir eventuais atrasos em decorrência de paralisações e alterações de modo de trabalho nas empresas por conta da pandemia de covid-19.

Para aqueles que ainda não entregaram a declaração, o especialista em finanças e gerente executivo de produtos da plataforma de serviços financeiros Digio, Luís Carlos Solha, dá o passo a passo para elaborar o imposto.

O primeiro passo, segundo ele, é baixar o programa do Imposto de Renda para o seu computador (Windows, Linux ou Mac). Há também versões do aplicativo para smartphones (Android ou iOS). Caso esta seja a primeira declaração do contribuinte, é preciso ter em mãos: RG, CPF, título de eleitor e informar sua profissão, número de dependentes com data de nascimento e grau de parentesco, endereço de residência e dados da conta bancária para pagamento ou restituição do IR.

Para quem já declarou em anos anteriores, Luís tem uma dica. “Importe sua declaração do ano passado. Isso vai economizar seu tempo no preenchimento de boa parte dos dados pessoais e você só vai precisar informar os rendimentos e despesas para este ano”, explica ele. Para esta opção, é importante verificar se os dados estão corretos e atualizados, caso tenha mudado de endereço ou trocado de carro, por exemplo.

O documento é obrigatório para quem recebeu mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2021. “Para saber se precisa fazer a declaração, basta somar salários, férias, horas extras, pensões, benefícios do INSS, entre outros rendimentos como o Benefício Emergencial, investimentos, previdência privada”, explica Luís.

Com informações do IG