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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi listado pela revista Time como uma das cem lideranças climáticas mais influentes de 2024. A escolha considera as iniciativas do governo em busca de um crescimento econômico mais sustentável.

Publicação destaca a atuação do ministro brasileiro. Segundo a Time, Haddad é a “força” por trás do presidente Lula para transformar o Brasil em uma liderança climática global. “O plano de transformação climática de Haddad visa criar milhões de novos empregos verdes e impulsionar um crescimento econômico significativo”, destaca o texto que descreve a atuação do ministro.

Brasil “estava atrasado com as prioridades ambientais”. A revista afirma que Haddad conseguiu apresentar um plano após “quatro anos de retrocessos” sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Haddad espera exercer essas ambições e um fundo inovador que visa arrecadar US$ 125 bilhões para florestas tropicais ao redor do mundo, quando o Brasil sediar o G20 em novembro e a cúpula climática anual da COP da ONU no ano que vem”, diz a publicação.

Haddad manifestou prioridades do Brasil. Em entrevista à revista Time, o ministro afirmou que o objetivo da equipe econômica é “mostrar que o planeta consegue conciliar uma agenda ambiciosa de sustentabilidade com uma agenda econômica e produtiva ambiciosa”.

Plano visa reduzir a dependência do agronegócios de fertilizantes estrangeiros. A política defendida por Haddad foi destacada pela Time ao avaliar o investimento na “produção doméstica mais verde”. As iniciativas são vistas como determinantes para o crescimento em regiões mais pobres e direcionar a capacidade solar e linhas de transmissão para lugares com pouca eletricidade.

Escolha foi feita por editores da Time. Os profissionais da revista passaram meses avaliando nomes de toda a economia. Para a composição da segunda lista anual TIME100 Climate, a publicação priorizou os agentes com declarações que estimulem maneiras de combater a mudança climática global.

A capa da lista foi estampada por Ajay Banga. A escolha do presidente do Banco Mundial foi motivada pelos incentivos para tornar menos arriscado para o setor privado investir na transição energética desde que assumiu o comando da instituição financeira, em 2023.

*Com informações de Uol