Guitarrista do RPM recorda uso de cocaína - Foto: Reprodução / Youtube
O guitarrista Fernando Deluqui, atualmente com 63 anos de idade, é um dos fundadores do RPM, ao lado de Paulo Ricardo e Luiz Schiavon, que faleceu em 2023. Para ele, a banda chegou a perder a sanidade. “Cocaína é um negócio do diabo”, lamentou em entrevista ao canal Corredor 5, no YouTube.
O músico expôs o vício não só dele, como do grupo. “A gente foi usando, usando, e teve uma hora que a banda perdeu uma das coisas mais importantes que é a sanidade. Você não saber onde você está é o fim da picada.”
“Eu peguei gente da banda falando com quem não estava ali, que tinha indo embora dias atrás. O negócio estava feio, o fim estava próximo. Estava rolando uma perda de lucidez num nível perigosíssimo.”
O vício da banda RPM
Segundo ele, os integrantes da banda ficaram “arrogantes, intratáveis e inacessíveis” por conta do vício. Apesar disso, não faziam shows sob efeito da droga. Mas houve uma exceção.
“A gente não parou. Começou à noite, varou a madrugada, chegou de manhã, que era hora de parar, não parou. Foi indo, foi indo até o show e foi um desastre, uma catástrofe. “Cocaína é um negócio do diabo. Zerou a energia da banda”, disse.
E completou: “A gente quase apanhou muito. A gente estava sem energia, cantando mal. As pessoas estavam lá para ver o RPM, aquele RPM do Fantástico, e a gente negou fogo. Começaram a tacar latinha, depois areia. Saímos de lá com o moral no último. No mesmo dia, sem dormir ainda, a gente olhou um para cara do outro, e falou: ‘isso nunca vai acontecer. Vamos cheirar? Vamos cheirar, vamos beber e fumar, mas nasceu o dia seguinte todo mundo na cama’. Aí deu para levar até o final”.
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