Um casal de passageiros conseguiu embarcar com seu cachorro da raça buldogue francês em um voo nacional no trecho Manaus – Campo Grande da companhia aérea Gol, nesta quinta-feira 10/03 após uma confusão no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. A tutora do animal tinha autorização judicial expedida pela juíza, Cláudia Monteiro Pereira Batista de Direito da 13º Vara do Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus, para embarcar na cabine com o animal, mas ao fazer o check-in foram barrados pelos funcionários da companhia.
A decisão se deu no âmbito de ação ajuizada pelo advogado Klinger Feitosa que esteve no aeroporto para acompanhar sua cliente. De acordo com o advogado do casal, o animal só entrou no avião após a chegada da polícia e decidiriam seguir a autorização da Justiça.
“Eu tive que acionar a polícia, pois os supervisores da empresa não queriam deixar o cão viajar, desrepeitando uma ordem judicial”, explica o advogado.
O advogado afirma que o descumprimento de ordem judicial se trata de grave ofensa à estrutura judiciária, podendo ser classificado como crime.
Seguindo as informações do advogado, no momento da abordagem a supervisora da companhia identificada como Cleiriane Silva chegou a ofendê-lo durante o exercício da sua profissão. O chamando de “advogadozinho” alegando que ele não tinha conhecimento do procedimento a ser seguido pela empresa, mesmo tendo uma ordem da justiça autorizando a viagem do animal na cabine.
De acordo com a decisão da justiça: A tutora deveria viajar com seu cão na cabine. O descumprimento da ordem judicial sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (hum mil reais), limitada a 10 (dez) dias-multa, a ser revertida em favor da parte autora.
Após a intervenção do advogado junto com a polícia no aeroporto os passageiros conseguiram embarcar com seu animal.
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*Com Tribuna do Amazonas