Uma pesquisa com mais de 2 mil jovens, de 16 a 25, anos no Reino Unido, revelou que a Geração Z é forçada a recusar empregos mesmo após passar por várias entrevistas e chamar a atenção dos recrutadores. O motivo? Os custos associados ao início de um novo emprego.
O estudo constatou que o aumento do custo de vida faz com que os jovens de hoje se sintam ansiosos em relação ao futuro, ao mesmo tempo em que limita suas aspirações de carreira. Desde o custo do transporte até o pagamento de uniformes ou roupas adequadas para o trabalho, pelo menos um em cada dez membros da Geração Z não tem condições de pagar, o que os leva a recusar ofertas de emprego.
Da mesma forma, uma pesquisa realizada para o NatWest Youth Index 2024 anual do Prince’s Trust, também revelou que mais da metade dos jovens teme nunca alcançar a segurança financeira. Na verdade, pensar em dinheiro gera estresse para mais de um terço deles.
Outra análise, publicada na Fortune, revelou que o clima econômico atual tem “consequências drásticas” para a confiança, o bem-estar e as aspirações dos jovens para o futuro. Isso também afeta a saúde mental, especialmente para aqueles que vivem em ambientes mais pobres. Jonathan Townsend, diretor-executivo do Prince’s Trust, aponta para um círculo vicioso no qual a saúde mental e o emprego afetam reciprocamente.
Quarenta por cento dos entrevistados confessaram ter problemas de saúde mental e um terço teme que esses obstáculos os impeçam de atingir suas metas profissionais. Um em cada cinco jovens faltou à escola ou ao trabalho no último ano, 18% se sentiram sobrecarregados demais até mesmo para se candidatar a um emprego e 12% não conseguiram lidar com entrevistas.
No caso dos jovens funcionários, eles optaram pela “ambição silenciosa”, ou seja, priorizam a saúde mental e o bem-estar emocional em detrimento das promoções e do estresse dos cargos seniores. Um trabalho realizado em 2023 com jovens funcionários dos EUA constatou que 62% deles preferiam permanecer no emprego e 57% disseram que considerariam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional ao aceitar uma mudança de função.
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