A ex-deputada federal Flordelis é cercada por seus advogados durante julgamento - Foto: MAURICIO ALMEIDA / W9 PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO

O julgamento da ex-deputada e pastora Flordelis —acusada de ser mandante do assassinato do marido, o também pastor Anderson do Carmo— expõe o racha da família.

No segundo dia do julgamento que acontece no Tribunal do Júri de Niterói (RJ), começaram a ser ouvidos filhos adotivos, afetivos, um biológico e netas convocados pela acusação. Uma das noras da ré também será ouvida. Essa é a parte da família que diz acreditar na culpa de Flordelis nos crimes.

O depoimento do filho afetivo Alexsander Felipe Mato Mendes começou às 13h10.

Também devem ser ouvidos os filhos afetivos Daiane Freires e Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Mizael; o filho biológico Daniel dos Santos de Souza; as filhas adotivas Érica dos Santos de Souza e Roberta dos Santos; a nora Luana Vedovi Rangel Pimenta; e as netas Raquel dos Passos Silva e Rebeca Vitória Rangel Silva.

Em abril, Luana depôs à Justiça e afirmou que Marzy Teixeira da Silva —filha afetiva de Flordelis e ré neste julgamento— manifestou o desejo de ver Anderson morto.

1º dia de julgamento

Quatro pessoas foram ouvidas. Os depoentes foram os delegados Bárbara Lomba e Allan Duarte e a empresária Regiane Ramos Cupti Rabello, ex-patroa de Lucas Cézar dos Santos, filho adotivo de Flordelis já condenado no caso.

A diretora e roteirista Mariana Jaspe —responsável pelo documentário de Flordelis da Globoplay— foi citada como testemunha de uma tentativa de atropelamento por Regiane.

Por estar no plenário, Jaspe foi convocada a depor e explicar estritamente o episódio. Com isso, foram ouvidas três testemunhas formais e uma informal no primeiro dia de julgamento.

Além de Flordelis e Marzy, são réus neste julgamento Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica da ex-deputada, a neta Rayane dos Santos Oliveira e o filho afetivo André Luiz de Oliveira.

*Com informações de Uol