Fernanda Lima e Maria protagonizaram campanha da Usaflex para o Dia das Mães com o Tema O Amor é uma Descoberta

Apresentadora, que com Rodrigo Hilbert tem ainda os gêmeos João e Francisco, conta que a chegada da caçula, Maria, trouxe muitos aprendizados para a família

Fernanda Lima, de 45 anos, descobriu outras facetas da maternidade após o nascimento da filha, Maria. A apresentadora, que com Rodrigo Hilbert já tinha os gêmeos João e Francisco, de 15 anos, se surpreende com a parceria e sensibilidade da filha, que com apenas 3 anos já compreende algumas questões do universo feminino.

“Maria veio ao mundo para me ensinar tantas coisas. Ela é uma grande companheira, tem uma sensibilidade fora de série e mesmo com três anos de idade capta muita coisa. Ela é muito companheira, fica grudada comigo”, conta Fernanda, que posou com a filha para um ensaio de Dia das Mães da Usaflex com a temática O Amor é uma Descoberta.

“Recentemente, eu postei no Instagram uma de suas falas que eu fiquei boquiaberta. Tudo aconteceu em um dia emblemático [8 de março, Dia Internacional da Mulher]. Ao chegar de uma viagem extensa, ao colocá-la para dormir, ela refletiu sobre o corre da mãe que tem filhos para cuidar, mas que também se realiza ao trabalhar. E de uma forma tão profunda me disse: ‘Você cuida de todo mundo. Mas você pode dormir e eu fico acordada’. Como pode ela ter tamanho entendimento? Ela me ensina todos os dias!”, ressalta.

A gaúcha procura empoderar Maria desde cedo para que ela tenha a liberdade para fazer suas escolhas e viver sua completude. Mas, acima de tudo, Fernanda se preocupa no momento em criar homens que não reproduzam falas e ações machistas, ainda presentes na sociedade.

“Apesar desses pensamentos que já indicam sua boa personalidade, a Maria é muito pequena e, de fato, ainda não tem um entendimento claro. Certamente sei que ela irá crescer entendendo sua liberdade e força feminina. Para os meus meninos, eu pontuo sempre para que não reproduzam nenhum comportamento machista, e mais do que isso, para que entendam as mudanças do mundo, as evoluções, e se tornem exemplos. É preciso ficar de olho nessa idade, por isso a comunicação é o melhor caminho e lá em casa sempre temos o diálogo como prioridade”, explica.

Quem – Como foi fotografar com a sua filha? Ela curte posar para fotos e ser produzida?
Fernanda Lima – Foi bom demais participar dessa campanha linda de Dia das Mães. Fiquei tão orgulhosa da minha filha. Eu e Rodrigo somos mais reservados com relação à criação de nossos filhos, mas estamos entendendo certos momentos. A Maria também está conhecendo mais o mundo, explorando novas descobertas. Ela adorou participar ao meu lado desta campanha.

Quem – Após ter a Maria, você passou a ter uma busca por uma moda mais confortável?
Fernanda Lima – Venho buscando uma moda mais confortável há muitos anos. Hoje sinto que as marcas também tem criado e pensado a partir dessa lógica. Ou seja, está mais prático, mais confortável, e com cores bem diferenciadas. Tem roupa pra todos os gostos. E os sapatos? Acho linda a liberdade que muitas empresas, como a Usaflex, já dão para que mulheres não tenham que usar salto alto todos os dias. A coluna agradece. Amo saltos, vestido, maquiagens sofisticadas e cabelos montados, mas esse tipo de produção é para eventos especiais. Nada melhor do que poder ser uma mulher real sem pressão nem padrão de se mostrar perfeita e irretocável todos os dias.

Quem – Apesar de termos evoluído muito, ainda vemos que os padrões de beleza muitas vezes nos obrigam a abrir mão do conforto e a encarar a dor. Isso na moda e na beleza. Como esses padrões te afetaram no passado e como encara essas pressões agora?
Fernanda Lima – Concordo que ainda falta evoluirmos ainda mais na ruptura dos padrões, especialmente os de beleza. Não é fácil ser mulher em um mundo cheio de cobranças, de origem desigual, em que ainda somos colocadas nesse tipo de padrão. Hoje, graças a Deus, há mais diversidade, mas longe de ser o ideal. Quando mais adulta, a gente entende o poder da autoestima e do amor próprio, que deveriam ser algo incentivados desde a infância. Isso teria me ajudado a lidar com certos padrões e pressões enfrentadas no passado. Com a Maria a educação é muito mais voltada para essa autoconfiança, para que desde cedo possam crescer cientes de suas capacidades.

Quem – O que como mulher espera que no futuro a sua filha não tenha mais que enfrentar por conta do machismo?
Fernanda Lima – Sei que ela entenderá muito mais rápido do que a gente levou a compreender quando certas atitudes de fato eram machistas e desrespeitosas, há anos atrás. A Maria é muito inteligente, e a forma como a estou educando já é muito diferente da forma que eu eduquei os meninos, por exemplo. Ela entende e absorve com maior facilidade. Já há alguns exemplos claros. Para ela, cores são cores, não há distinção de “rosa de menina” e “azul de menino”, algo que não tem mais lugar hoje em dia. Quero que ela cresça sabendo de sua força, de sua liberdade, de sua grandiosidade como mulher. Para que ela possa se impor e lutar por seus próprios direitos no futuro e sempre que sinalizar medo, desconforto, insegurança, possa se abrir comigo diante de qualquer situação. Sou uma mãe muito presente, sempre fui desde que eles nasceram. Peço sempre que eles se abram comigo para tudo que precisarem e vejo como eles se sentem mais seguros.

Com informações da Revista Quem