Foto: Daniel Santos

Manaus entrou em estado de atenção durante essa semana, devido à forte chuva que atingiu a área urbana causando alagamentos, riscos de desabamentos e obstrução de bueiros em várias zonas da cidade. A situação crítica foi abordada pelo deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), onde alertou os perigos da falta de manutenção na capital amazonense.

Um incidente revoltou a população e viralizou nas redes sociais, em que uma mulher, com um bebê de colo e outra criança, precisou sair do carro e empurrar seu veículo em meio à inundação da avenida Darcy Vargas, no bairro Chapada, zona Centro-Sul de Manaus. Situações como essa têm se tornado frequentes, expondo a fragilidade da infraestrutura urbana e a falta de medidas preventivas eficazes para minimizar os impactos das chuvas.

Na tribuna, Wilker Barreto destacou a situação de abandono em que Manaus se encontra e a falta de ações concretas para a manutenção da cidade. Em meio aos recentes transtornos causados pelas chuvas, Barreto enfatizou a urgência de medidas para combater problemas crônicos.

“Não estão desassoreando os igarapés, nem limpando. Eu já falei que enquanto o lixo não tiver valor agregado, o plástico não sairá do igarapé. Sempre choveu em Manaus e sempre choveu muito, mas quando a cidade não tem manutenção, é isso que acontece”, enfatizou.

Outro ponto abordado pelo deputado refere-se ao fato de que os pontos críticos de alagamentos e outros gargalos da cidade são amplamente conhecidos, mas nada tem sido feito para resolvê-los. Barreto também fez uma cobrança direta ao prefeito de Manaus, David Almeida, e ao secretário municipal de Infraestrutura (Seminf), Renato Junior, por esclarecimentos e tomada de providências.

“Uma cidade que não tem cuidado, prevenção, limpeza e desassoreamento de igarapé, acontece isso e isso causa transtorno, mexe com a atividade econômica. Então, estou oficializando ao prefeito de Manaus e à Seminf, para que tome providências. Os pontos de gargalos são conhecidos e nada vem sendo feito”, declarou.