A fala de Abel Ferreira na entrevista coletiva contra o Cuiabá repercute na imprensa estrangeira. Nesta terça-feira, o jornal espanhol Marca classificou a resposta do treinador à jornalista Alinne Fanelli, da rádio BandNews FM, como a “mais machista”.
O português foi grosseiro ao responder a profissional, que o questionou a respeito da situação ao dizer que só deve satisfação a “três mulheres” na sua vida: sua mãe, sua mulher e Leila Pereira, presidente do Palmeiras.
“Há uma coisa que vocês têm que entender, eu tenho que dar satisfações para três mulheres só: minha mãe, minha mulher e a presidente do Palmeiras, que é a Leila (Pereira)”, disse o técnico. “São as únicas que têm o direito de falar comigo e pedir explicações. Por que a equipe perdeu, por que se lesionou, por que meteu A, B ou C. São os únicos que têm direito de vir para mim e pedir explicações. Os outros podem falar, podem se manifestar, podem elogiar ou podem criticar. Treinador e jogadores têm que saber ouvir elogios e críticas”, concluiu.
“Utilizei a pergunta da referida profissional para transmitir uma mensagem que já estava na minha cabeça, sem me dar contra de que, naquele contexto, a declaração poderia gerar uma interpretação diferente ou soar hostil”, afirmou o treinador. Ele lembrou também que na coletiva ressaltou a admiração por Leila Pereira e o orgulho de “ser liderado por uma mulher”.
Além do Marca, a apresentadora Ana Maria Braga também classificou o episódio de Abel Ferreira como “misógino”, durante o programa “Mais Você”, da TV Globo. “O melhor é ninguém ir à coletiva, já que ele não quer responder. É misoginia mesmo. A mim, que sou mulher, me parece que é um desrespeito a nós, todas as mulheres. Eu fico com medo de te encontrar e perguntar alguma coisa do meu time”, afirmou.
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