O evento acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de novembro, em Manaus, com a expectativa de reunir mais de 16 mil pessoas e abordará o tema “Tecnologia Sustentável da Amazônia para o Mundo”

Construir soluções que valorizam a Amazônia, o seu potencial, a sua proteção e o ecodesenvolvimento é o propósito do arquiteto Sérgio Santos, responsável pela construção dos palcos, receptivos e espaços da ExpoAmazônia Bio&TIC 2023, utilizando uma técnica que une madeira de reuso de barcos antigos e materiais reaproveitados.

O evento acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de novembro, em Manaus, com a expectativa de reunir mais de 16 mil pessoas e abordará o tema “Tecnologia Sustentável da Amazônia para o Mundo”. O objetivo principal da Expo é alavancar os polos de Bioeconomia (Bio) e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) como dois vetores econômicos viáveis e sustentáveis para a manutenção da floresta amazônica e o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia.

Um desses pilares é o ecodesenvolvimento, pauta defendida há décadas por Sérgio Santos, que é conhecido mundialmente por tirar o maior proveito de materiais descartados e proporcionar um novo significado. Na ExpoAmazônia Bio&TIC 2023, não será diferente.

“Nós estamos usando materiais de reaproveitamento como paletes, OSB (oriented strand board) e embalagens gerais. A gente reaproveita tudo e monta os estandes, fabrica piso, móveis, painéis, estandes, portais, palcos e outros espaços do evento”, compartilha o arquiteto.

Outro destaque é o reuso de madeiras retiradas de barcos antigos, que são desmontados pela equipe do arquiteto. “Eu também uso as madeiras de reuso de barcos. Com elas, fazemos mesas, cubos, balcões e muito mais. Ou seja, dá para fazer muita coisa com estes materiais”, enfatiza.

Doações

O arquiteto também atua na ambientação e paisagismo da ExpoAmazônia com as madeiras reaproveitadas. Quando acabar o evento os produtos serão doados para instituições sociais e associações, que atuam com reciclagem de materiais. Sérgio explica que todas essas ações fazem parte do processo de sustentabilidade ambiental da Expo. “Pois, além de darmos um novo significado para o que seria ‘lixo’, agora podemos incentivar outras pessoas a fabricarem produtos semelhantes. Isso incentiva também a geração de renda. No fim, todos saem ganhando e a Amazônia agradece”, finaliza.

Reconhecimento

Entre os diversos projetos conduzidos pelo arquiteto, um dos mais aplaudidos é o Projeto de Restauração Ecológica e Urbanização Sustentável da Amazônia (Reusa), que revitalizou uma área com casas instaladas à beira de um igarapé, um rip rap no bairro Redenção, em Manaus. O projeto foi exibido na 16ª Bienal Internacional de Arquitetura, em Buenos Aires, em 2017.

O Reusa, entre outras ações, se propõe a promover uma urbanização sustentável de baixo custo em comunidades de alta vulnerabilidade socioambiental e econômica. Além da revitalização do igarapé, o projeto colabora na geração de renda para a população da comunidade.

ExpoAmazônia Bio&TIC 2023

A ExpoAmazônia Bio&TIC 2023 acontecerá no Studio 5 Centro de Convenções, localizado na Avenida Rodrigo Otávio, 3.555, bairro Distrito Industrial I, em Manaus. No total, haverá debates sobre seis eixos temáticos para fomentar a manutenção da floresta e o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia: bioeconomia, biotecnologia e mercados; empreendedorismo e gestão de negócios; valorização dos saberes tradicionais; produções acadêmicas em Bio&TIC; Tecnologia da Informação e Comunicação e mercados; e economia criativa e cultura. Para mais informações, basta acessar o site expoamazonia.com ou baixar o aplicativo oficial do evento, que está disponível para Android e iOS: bit.ly/47rdMly e apple.co/3FSgzZ2.

Sobre o evento

A ExpoAmazônia Bio&TIC 2023 é uma realização da Associação do Polo Digital de Manaus (APDM), Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), Governo do Amazonas – por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti-AM) -, Prefeitura de Manaus – por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) e Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).

Além de discutir, integrar, consolidar e alavancar os polos de Bioeconomia e de Tecnologia da Informação e Comunicação da região como dois vetores econômicos viáveis e sustentáveis para a manutenção da floresta amazônica e para o desenvolvimento socioeconômico dos povos da Amazônia, a feira visa fortalecer os ecossistemas de Bio&TIC e integrá-los constantemente com os atores dos ecossistemas nacionais e internacionais de inovação.

Com informações da assessoria