Mais de 80 pessoas morreram e dezenas permanecem desaparecidas no Texas, nos Estados Unidos, em decorrência das enchentes que atingiram a região, segundo novo boletim divulgado nesta segunda-feira, 7.
“Esta é uma catástrofe que acontece uma vez a cada 100 anos no Texas. É horrível de assistir. Provavelmente irei ao Texas na sexta-feira. Queria ir hoje, mas demos um tempo para não atrapalhar”, declarou o presidente dos EUA, Donald Trump.
Ao todo, 41 cidadãos estão desaparecidos em todo o estado norte-americano, enquanto o total de mortes chegou a 82. As autoridades locais acreditam que o número de vítimas deve aumentar nas próximas horas.
Segundo o balanço, somente no acampamento de verão cristão Camp Mystic, 27 meninas e monitoras morreram por conta das inundações que atingiram o local após as fortes chuvas registradas na última sexta-feira, 4. Até agora não se sabe quantas eram menores.
“Estamos devastados, assim como nossas famílias, que estão lidando com esta tragédia inimaginável. Estamos constantemente orando por elas”, escreveu o acampamento em um comunicado em seu site, enfatizando que as buscas pelas “meninas desaparecidas” continuam.
O diretor e proprietário do local, Dick Eastland, também morreu enquanto tentava salvar algumas pessoas durante a inundação catastrófica, de acordo com seu neto nas redes sociais.
De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia americano (NWS, na sigla em inglês), as enchentes foram causadas pelo transbordamento do Rio Guadalupe, que cruza diversos condados do Texas. Na ocasião, o nível de água do rio subiu cerca de 9 metros em cerca de duas horas após uma intensa chuva.
Um alerta de inundação, que abrange quase 5 milhões de pessoas no centro do Texas, incluindo todas as áreas afetadas, foi estendido até as 20h desta segunda-feira, já que mais pancadas de chuva e trovoadas são esperadas ao longo do dia.
Paralelamente, um socorrista da Guarda Costeira dos EUA foi aclamado como um “herói americano” por ajudar a salvar 165 pessoas da enchente que atingiu o Camp Mystic, conforme uma autoridade do Departamento de Segurança Interna (DHS).
Scott Ruskan estava entre os membros da Guarda Costeira destacados após Trump assinar a declaração de desastre, informou a Sky News.
“Ele é um herói americano cuja coragem altruísta incorpora o espírito e a missão da Guarda Costeira dos Estados Unidos”, disse o DHS, enfatizando que esta foi a primeira missão de resgate do norte-americano.
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