(Foto: Divulgação)

Em defesa aos direitos das pessoas com deficiência (PCD’s), o vereador e presidente da Comissão de Defesa das PCD’s, Rodrigo Guedes (Republicanos) participou de uma manifestação com pais e mães de crianças autistas e outras deficiências para cobrar a regularização dos atendimentos na clínica médica Hapvida. A manifestação ocorreu na última quinta-feita, 22/12, em frente a Clínica Hapvida, no bairro Vieiralves.

De acordo com os pais e mães de crianças autista e portadoras de outras deficiências, a clínica médica paralisou os atendimentos e acompanhamentos feitos através da terapia ocupacional, sem oferecer aviso prévio, interrompendo bruscamente o acompanhamento das crianças por meses. Ainda segundo os pais, a Hapvida chegou a justificar que a suspensão do serviços nas redes credenciadas ocorreu pois os profissionais qualificados passariam a realizar o atendimento em clínicas da rede. No entanto, ao tentar marcar o atendimento os responsáveis também foram impedidos. O grupo reivindicou ainda que a clínica médica aumente o quadro de profissionais qualificados para atender crianças autistas e PCD’s.

Na ocasião, o vereador Rodrigo Guedes realizou uma reunião com a direção técnica da clínica e cobrou o retorno imediato dos atendimentos, consultas, terapias e tratamentos obrigatórios oferecidos nos planos de saúde. Guedes também contou com o apoio da Comissão de Direito do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, (OAB), representada pelo advogado, Regis Oliveira.

“Esses atendimentos são obrigatórios e precisam ser retornados com urgência! Várias crianças dependem do tratamento de terapia ocupacional devido ao diagnóstico de autismo e não podem ser deixadas sem atendimento da noite para o dia! Isso é inaceitável. Os pais e mães estão cobrando algo obrigatório, estão cobrando o direito garantido por lei aos seus filhos. Os atendimentos precisam retornar já!”, cobrou Guedes.

Em reunião, o vereador ressaltou que caso os atendimento não fossem retomados em tempo razoável seria realizado uma Ação Civil Pública contra a clínica médica.

*Com informações da assessoria