Foto: Reprodução da internet

A importância econômica das bandas e blocos carnavalescos foi destaque na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) durante a Sessão Ordinária de hoje (8). O deputado Sinésio Campos (PT) questionou a cobrança de valores elevados pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) para bandas que serão realizadas nos bairros da capital Manaus.

O Ecad é uma instituição nacional, administrada por associações musicais, responsável pelo pagamento e distribuição dos direitos autorias das músicas; no entanto, segundo o deputado Sinésio, a instituição realizou a cobrança de valores desproporcionais para bandas de bairros.

“Uma banda que ano passado pagou R$300, este ano o Ecad está cobrando R$ 10.500”, informou Campos, classificando como abusiva a cobrança, e destacando, contudo, que não se refere às grandes bandas que cobram ingressos e visam o lucro. “São as bandas de bairro, que são, muitas vezes, a única opção de lazer e de curtir o Carnaval da população”, apontou o parlamentar.

O Carnaval, de maneira geral, é uma tradição cultural brasileira e as festas de rua também são uma forma de geração de emprego e renda para a população, que aproveita o momento para vender bebidas e alimentos. Por isso, o deputado intermediou reunião entre os representantes da União das Bandas e Blocos de Carnaval de Rua de Manaus e do Ecad no Amazonas, e diante das reivindicações dos organizadores das festas, Francisco Neto, representante do Ecad no Estado, determinou a suspensão da cobrança até março.

Com informações da assessoria