O desembargador Wellington José Araújo tomou posse como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), durante sessão solene realizada nesta quinta-feira (8/4).
Após assinar o Termo de Posse, o desembargador prestou homenagem aos desembargadores Aristóteles Thury e Djalma Costa, que faleceram recentemente vítimas de complicações da Covid-19. Falou que a eleição e posse como presidente do TRE-AM coroa sua trajetória de mais de 40 anos na magistratura, que começou em 1980, no município de Urucará e se estendeu por diversos municípios do Estado. Lembrou que fez eleições na modalidade antiga, com cédulas e contagem manual, passando também por eleições eletrônicas, conhecendo o processo eleitoral desde sua origem. Ele disse que assume a presidência do TRE-AM com o compromisso de continuar os projetos de seu antecessor, aprimorando-os e debatendo-os com os seus pares. El disse que terá como metas de gestão o término das obras iniciadas nos cartórios eleitorais do interior, a aquisição dos selos de qualidade pelo TRE-AM e a preparação das eleições de 2022, além do combate à disseminação de notícias falsas.
O desembargador Jorge Lins abriu a sessão e alertou que é dever dos membros do TRE-AM garantir a legitimidade do processo eleitoral. Ele prestou homenagem póstuma ao desembargador Aristóteles Thury, descrevendo-o como um magistrado experiente, competente e dedicado aos jurisdicionados. Ressaltou o desafio enfrentado pelo Tribunal ao realizar as eleições municipais em meio a uma pandemia e congratulou o desembargador Wellington, ressaltando a experiência e competência do magistrado.
O juiz de Direito, Dr. Victor Liuzzi, ressaltou a experiência do novo presidente do TRE-AM e destacou a importância das eleições como processo transformador. Citou o Ministro Barroso, que destacou ser dever dos magistrados assegurar que as instituições permaneçam operantes.
O Ministro Mauro Campbell registrou um voto de pesar por todos os amazonenses vitimados pela Covid-19, citando a relação de amizade com a família do Desembargador Thury. Ele destacou os desafios que as cortes eleitorais do país têm pela frente e do dever do judiciário de promover a paz social.
*Com informações da assessoria