Promovendo qualidade de vida para pessoas que ficaram com sequelas da Covid-19, o Projeto RespiraAR concedeu alta à 60 pacientes nesta quinta-feira (20/10), no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, zona oeste de Manaus.
Coordenado pela Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), o projeto já realizou mais de 125 mil atendimentos e, em maio deste ano, recebeu a visita da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“É sempre motivo de muita alegria dar alta a esses pacientes. Vale ressaltar que mais de 25 mil amazonenses já receberam alta por meio do Projeto RespirAR. No Brasil, ele é o maior projeto que une esporte e saúde, mudando a vida de milhares de pessoas”, destacou o diretor-presidente da Faar, Jorge Oliveira.
Paciente no núcleo do RespirAR no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, Cíntia Alves dos Santos, 42, destacou a importância do projeto para sua reabilitação. “Peguei covid duas vezes e por conta das sequelas fui encaminhada para o projeto. Aqui, além do tratamento, as atividades com outros colegas, todo o processo que realizei me fez voltar a ser feliz e hoje receber essa alta é muito satisfatório,” ressaltou.
Durante o evento, os reabilitados participaram de atividades físicas, e um momento de integração entre os professores e alunos. “É gratificante ver como os pacientes chegaram e como eles estão saindo. A gente recebe várias patologias ortopédicas e respiratórias pós-covid, então ver hoje, alunos que entraram em cadeira de rodas e estão realizando atividades na hidroginástica, musculação, é o resultado de um projeto que transforma vidas”, comentou a profissional de educação física, Hanna Melo.
Unidades
O RespirAR conta com 10 núcleos de atendimentos espalhados pela capital amazonense, entre eles as Policlínicas Antônio Aleixo, Codajás e João dos Santos Braga e os Centros de Atenção ao Idoso (Caimis) Ada Viana e o André Araújo.
Além desses, os Centros Estaduais de Convivência da Família (CECFs) Padre Pedro Vignola, Magdalena Arce Daou e Teonízia Lobo, o Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci) Aparecida e a Vila Olímpica de Manaus, onde surgiu o projeto, também são pontos de atendimento.
*Com assessoria