Símbolo do folclore brasileiro representará a luta pela proteção ambiental na conferência climática da ONU deste ano, em Belém, no Pará.
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) anunciou que o escolhido é o Curupira, famoso personagem do folclore brasileiro que protege as florestas.
Reza a lenda que o ser mítico de cabelos avermelhados – que pode se acender e virar fogo – e pés virados para trás consegue confundir e afastar caçadores e viajantes que adentram as matas. A história tem origem na tradição dos povos indígenas e é bastante conhecida na região Norte do Brasil.
Reportagem do G1 destaca que o desenho oficial do mascote ainda deve ser encomendado. Ele será utilizado pela Secom em materiais de divulgação da conferência no exterior.
COP30 ainda não tem presidente
O anúncio chega no momento em que a organização da COP30 enfrenta críticas por conta do atraso na escolha de quem será o presidente da cúpula climática. Havia a expectativa de que essa definição ocorreria na quarta-feira (15), mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou a reunião com ministros na qual discutiria o assunto. O Palácio do Planalto informou que o adiamento se deveu a “questões de agenda” do presidente, e ainda não há uma nova data marcada.
Alguns nomes cotados para a posição são o embaixador André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio ambiente do Itamaraty; Ana Toni, secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e o vice-presidente Geraldo Alckmin
O presidente de uma COP, apesar de indicado pelo país-sede, não possui a função de atuar em nome deste país, mas sim em prol do sucesso da conferência. Sua função primordial é tentar construir consensos e pontes antes da cúpula começar e conduzir as negociações durante a sua realização.
“A presidência da COP estabelece jurisprudência internacional em tempo real. As decisões alcançadas numa COP reverberam diretamente nas políticas climáticas domésticas de cada de cada nação”, salientou Natalie Unterstell, presidente do centro de estudos Talanoa e especialista em política climática, ao CR.
Unterstell complementou que, além de conduzir a complexa dança diplomática com equilíbrio e visão estratégica, a pessoa escolhida tem de garantir que o legado do evento seja concretizado, acompanhando a implementação das iniciativas lançadas sob sua liderança.
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