O Corinthians apresentou um plano para o pagamento de parte de sua dívida, no valor de R$ 367 milhões, ao longo dos próximos dez anos.
A proposta foi enviada na segunda-feira (3) à Justiça de São Paulo, que cuida do processo de Regime Centralizado de Execuções (RCE) buscado pelo Corinthians desde o fim do ano passado.
Os R$ 367 milhões em questão englobam dívidas com empresários, fornecedores, jogadores (com direitos de imagem a receber), entre outros. Neste montante não entram dívidas tributárias, nem o financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal.
Para conseguir honrar seus compromissos e seguir operando de maneira saudável, o Corinthians sugere destinar mensalmente 4% de suas receitas recorrentes ao pagamento dos credores listados no RCE.
Como receita recorrente o clube considera direitos de TV, patrocínios e todos os outros valores recebidos que não sejam relacionados a venda de jogadores.
Quando realizar transferências de atletas, o Corinthians destinará 5% do valor para leilões reversos, com deságio mínimo de 30%. Neste caso, os credores farão propostas ao clube e quem oferecer maior desconto ganha prioridade no recebimento.
A dívida será corrigida pela inflação acompanhando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e o clube estabeleceu a meta de quitar 60% dela em seis anos.
No documento, o Corinthians reforça suas dificuldades financeiras nos últimos anos e detalha seu endividamento, que atualmente é composto da seguinte forma:
• R$ 817 milhões de dívida tributária;
• R$ 677 milhões do financiamento da Neo Química Arena com a Caixa;
• R$ 926 milhões em dívidas cíveis e trabalhistas, sendo R$ 367 milhões listadas no RCE.
Algumas pessoas terão prioridade no recebimento, tais como idosos, pessoas com doenças graves e credores com menos de 60 salários-mínimos a receber.
Também haverá benefício para os chamados “credores parceiros”, aqueles que mantiverem a prestação de serviços e/ou fornecimento ao Corinthians após o pedido do Regime Centralizado de Execuções. Eles terão acesso a 50% dos valores alocados nas parcelas de distribuição do plano.
Por exemplo: se 4% das entradas de caixa recorrente representarem R$ 2 milhões, será destinado R$ 1 milhão para distribuição igualitária entre os credores parceiros, e a outra metade será distribuída de forma igualitária entre os outros credores.
A proposta corintiana ainda precisa ser aprovada pela Justiça para entrar em vigor.
Com o RCE, o Corinthians pretende se livrar dos inúmeros bloqueios de valores em contas bancárias que vem sofrendo nos últimos anos. A direção alvinegra avalia que o plano dará maior previsibilidade nas despesas e é passo fundamental para a reestruturação financeira do clube.
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