Se você já teve a oportunidade de olhar em direção à Lua cheia com um telescópio, certamente notou que o nosso satélite é crivado de crateras. Não, não é “acne espacial”, mas sim marcas de impactos de asteroides das mais diversas proporções. Mas como seria se um objeto de grandes proporções (e uma ótima mira) acabasse colidindo por lá?
Nenhuma dessas colisões, ao menos até onde sabemos, afetou a Lua de forma mais drástica. Isso porque o tamanho do satélite, diminuto em termos astronômicos, torna uma ocorrência do tipo muito rara. O que não nos impede de imaginar um pouco.
Questão de tamanho
Para que, de fato, a colisão com um asteroide pudesse causar impactos notáveis na Lua, esse corpo teria que ter em torno de 3.400 km de diâmetro. Ou seja: ter um tamanho próximo ao do satélite.
Em uma situação hipotética onde isso ocorresse, bem, as coisas ficariam complicadas. Primeiro: a Lua seria despedaçada, mesmo que a sua crosta —de 40 a 70 km de espessura— seja mais grossa do que a da Terra.
Esses pedaços, por sua vez, seriam atraídos pela gravidade da Terra e poderiam, em algum momento, cair por aqui. E, acredite: esse seria apenas o primeiro de vários problemas que nós, na Terra, enfrentaríamos.
Bagunça geral
Além de uma possível chuva de pedras de variadas proporções —algumas até com potencial para causar eventos de extinção—, a ausência da Lua trariam efeitos nada agradáveis para o nosso planeta.
Sem Lua, não temos a sua influência gravitacional sobre a Terra e, por tabela, adeus marés.
Isso teria como resultado o enfraquecimento das correntes oceânicas e depois um acúmulo maior de água na região dos polos terrestres.
