
Coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), aconteceu, na segunda-feira (05/08), a 13ª Reunião do Comitê do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Amazonas (PPCDQ-AM), na sede da Sema, no bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul de Manaus. O comitê reúne instituições do Governo do Amazonas, órgãos federais e entidades da sociedade civil.
Foram apresentados aos membros dados do Panorama de Desmatamento e Queimadas, ações, eixos e encaminhamentos do Programa Floresta em Pé, um panorama dos resultados do primeiro semestre das Operações Tamoiotatá, Aceiro e Céu Limpo. Também foi debatido um plano de articulação com o Governo Federal para novos encaminhamentos de ações.
“Isso se desdobra nas várias ações que a gente tem trabalhado, tanto nas operações de coordenação de campo, que são feitas pela SSP e pelo Ipaam, quanto na liderança situacional do Corpo de Bombeiros, mas em especial para as outras entidades aqui presentes, para que a gente possa trabalhar de maneira integrada no acesso e nas responsabilizações de informação”, destacou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.
Panorama de Desmatamento e Queimadas
A Sema apresentou um panorama da situação atual de desmatamento e queimadas no Amazonas. Segundo Taveira, as Unidades de Conservação, tanto estaduais como federais, são as que apresentam menor pressão.
“Esse é um dado muito relevante para nós, porque se você soma as duas, elas correspondem a 30% do território. Das UCs estaduais, estamos com uma redução de quase 40% de queimadas em relação ao ano passado. Há redução também nas UCs federais, mas glebas federais e assentamentos estão altamente descolados em relação ao número de focos de calor”, explicou.
Como adiantamento nas estratégias e preparação para 2024, em outubro de 2023, a Sema apoiou o Corpo de Bombeiros na submissão de um projeto para o Fundo Amazônia. Para tanto, estão sendo pleiteados R$45 milhões para equipar os principais municípios com necessidade de atendimento rápido.
Em abril, foi feita uma solicitação de apoio do Governo Federal, em especial de aeronaves para combate aos incêndios e apoio logístico de deslocamento. Também, o Corpo de Bombeiros antecipou em quase dois meses a Operação Aceiro, atuando junto à Operação Tamoiotatá.
“Geralmente, no período de chuva, a gente tem o combate ao desmatamento, liderado pelo Ipaam e pela SSP-AM, e quando começa o regime de seca, a partir de julho e início de agosto, a liderança situacional passa para o Corpo de Bombeiros, para ser feito o trabalho de contenção. Mas as ações foram adiantadas, já que estamos com as duas lideranças ao mesmo tempo”, disse.
