Comissão de Proteção aos Animais da Aleam atua no resgate de animais no Rio Grande do Sul

Os membros da Comissão de Proteção de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas (CPAMA-Aleam), presidida pela deputada estadual Joana Darc (UB), com ajuda de médicos veterinários voluntários, resgataram cerca de 50 animais, na quarta-feira (8/5), no primeiro dia de auxílio no Rio Grande do Sul, que vive uma das maiores tragédias ambientais do Brasil.

Estão no Rio Grande do Sul, seis membros da CPAMA e dois médicos veterinários. As buscas realizadas pelas equipes se intensificam em áreas alagadas pela chuva, com o intuito de encontrar animais ilhados. Na quarta-feira, três cachorros da raça São Bernardo foram resgatados do segundo andar de uma casa, que estava debaixo d’água.

Segundo o advogado animalista, Eudenis Dantas, especializado em resgate de animais em desastres, as incursões de resgate se complicam devido ao ambiente alagado das fortes chuvas.

“As incursões são bem complicadas, por conta da destruição que a água deixou, dificultando o acesso aos animais. Fizemos um resgate bem atípico, pois eram três São Bernardos, cachorros grandes e pesados, um deles tinha cerca de 80 quilos. Então, foi necessária uma logística especial para acessar aquela parte da casa e fazer a transposição desses animais na lancha”, detalhou.

Única equipe especializada em resgate

A Comissão de Proteção de Proteção aos Animais da Aleam é a única entre as Assembleias do país com equipe especializada em capacitação técnica para resgate de animais em desastres.

Em dezembro de 2023, os membros se deslocaram até o município de Betim, em Minas Gerais, para participar do “V Simpósio Internacional de Medicina Veterinária de Desastres”, realizado pelo Grupo de Resgate Animal de Belo Horizonte (GRABH), com o intuito de preparação para casos de extrema necessidade.

Situação dos animais

Por conta do grande volume de água, muitos animais têm ficado presos nos telhados das casas ou em muros, para se resguardar. Em algumas residências, moradores tiveram que sair e não conseguiram levar os pets, como cães e gatos. Além disso, animais mortos estão sendo encontrados pelas equipes voluntárias.

Em relação à saúde, segundo médicos veterinários, na triagem, os animais estão sendo atendidos com hipotermia e desidratação. Além disso, a condição emocional dos animais piora devido o tempo longe de seus tutores.