Com fome de reforços, Flamengo pode gastar valor recorde para brasileiros

Com três reforços já anunciados e a intenção de contratar pelo menos mais duas caras novas nas próximas semanas, o Flamengo planeja fazer nesta temporada a maior janela de transferências de compras da história do futebol brasileiro.

O clube rubro-negro tem intenção de superar a marca de 35,1 milhões de euros (R$ 183,7 milhões) que ele próprio investiu em melhorias para o seu elenco no começo de 2020, logo depois da conquista da Copa Libertadores da América.

Na época sob liderança de Jorge Jesus, o Fla adquiriu os direitos econômicos de Gabigol (inicialmente emprestado pela Inter de Milão), descolou a cessão de Pedro e também tirou do Athletico-PR o zagueiro Léo Pereira.
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O que aconteceu?

Até o momento, o Flamengo já gastou 17,2 milhões de euros (R$ 90 milhões) nesta janela. Foram contratados o goleiro argentino Agustín Rossi (Boca Juniors), o volante Allan (Atlético-MG) e o meia-atacante Luiz Araújo (Atlanta United).

Na avaliação do técnico Jorge Sampaoli, há pelo menos mais duas posições que necessitam de reforços urgentes: o miolo de zaga e o meio-campo que faça transição com o ataque (mais ou menos na linha de Arrascaeta).

O planejamento rubro-negro é que esses dois reforços ainda em aberto possam custar juntos até 20 milhões de euros (R$ 104,8 milhões), o que elevaria o investimento do clube nesta janela para a casa dos 37 milhões de euros (R$ 193,8 milhões), uma marca inédita no Brasil.

Para a armação de jogadas, a prioridade da diretoria é Claudinho, do Zenit São Petersburgo, por quem o clube pretende oferecer 12 milhões de euros (cerca de R$ 63 milhões). Os brasileiros também têm conversado com o Benfica para tentar uma liberação do zagueiro Lucas Veríssimo.

Ao contrário do que acontece na Europa, o Brasil só adota o esquema de janela para transações internacionais (transferências entre clubes locais são liberadas durante o ano todo). O atual período de registro de atletas oriundos de outros países começou ontem e vai até 2 de agosto.

As maiores janelas da história do Brasil

Todos os valores foram convertidos em euros por se tratar da moeda oficial do Mercado da Bola internacional e também para mitigar os efeitos da inflação. Apesar dessa adaptação, os valores abaixo não possuem exatamente o mesmo poder de compra por serem de épocas diferentes.

1 – Flamengo (começo de 2020): 35,1 milhões de euros
2 – Flamengo (começo de 2019): 33,2 milhões de euros
3 – Corinthians (começo de 2005): 28,9 milhões de euros
4 – Palmeiras (começo de 2017): 25,7 milhões de euros
5 – Corinthians (começo de 2013): 25,6 milhões de euros
6 – Flamengo (começo de 2023): 22 milhões de euros
7 – Red Bull Bragantino (começo de 2022): 19,9 milhões de euros
8 – Palmeiras (começo de 2019): 19,7 milhões de euros
9 – Red Bull Bragantino (começo de 2020): 19,4 milhões de euros
10 – Vasco (começo de 2023): 19,4 milhões de euros

*Com informações de Uol