Faustão em seu programa na Band - Foto: Rodrigo Moraes / Band / Márcia Piovesan

Fausto Silva recebeu um novo coração no último domingo (27). Segundo informações do próprio Ministério da Saúde, a cirurgia foi bem-sucedida, durou cerca de 2h30 e agora o apresentador se recupera da cirurgia na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) do Hospital Israelita Albert Eistein, em São Paulo.

De acordo com o médico cardiologista Rizzieri Gomes, os riscos da cirurgia de transplante cardíaco reduziram ao longo dos anos, porém o pós-cirúrgico ainda é um desafio: “Isso porque conta com o período de adaptação ao órgão novo, rejeição dele e o uso de medicamentos de forma contínua”, afirma o médico.

Após o transplante, é indicado que o paciente inicie um programa de reabilitação. “Isso pode incluir exercícios para fortalecimento, mobilidade, resistência cardiovascular e respiratória. Além disso, eles ajudam o paciente a retomar as atividades diárias, monitorando de perto a função cardíaca durante o esforço físico e suas adaptações para superar as limitações pós-cirúrgicas”, detalha a fisioterapeuta Leandra Marques, especialista em reabilitação cardiopulmar.

Além disso, é comum que o paciente use medicamentos que “diminuem sua imunidade”, para evitar que o corpo rejeite o novo órgão transplantado. “Logo, cuidado redobrado deve ser tomado para evitar infecções nesses pacientes, pois estão mais frágeis. Mas o paciente pode ter uma boa qualidade de vida após o transplante, caso tudo corra bem”, pontua a médica cardiologista Bruna Miliosse.

Entre a internação e o período de reabilitação, a recuperação pode ser lenta e costuma levar algumas semanas. Os resultados, porém, fazem o esforço valer a pena, como ressalta o cardiologista Rizzieri Gomes: “[Após o transplante], o paciente recupera a capacidade funcional e muitas vezes até mesmo poderá fazer atividade física, atividades que eram limitadas antes”.

*Com informações de Terra