Foto: Divulgação Governo de Mato Grosso / Sistema Agroflorestais
Pequenos produtores de Mato Grosso agora contam com uma nova ferramenta para diversificar a produção de forma sustentável. Uma cartilha recém-lançada ensina como utilizar sistemas agroflorestais (SAF) no cultivo do cacau, integrando floresta em pé com outras culturas agrícolas.
Como acessar a cartilha
O material está disponível para consulta e download. Em geral, a publicação orienta sobre práticas que preservam o meio ambiente e, ao mesmo tempo, geram renda extra para as famílias rurais.
A cartilha, intitulada “Sistemas Agroflorestais Manejados com Cacau”, faz parte do projeto “Sistemas Agroflorestais manejados participativamente com tecnologias agroecológicas”. A iniciativa é coordenada pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), com apoio da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), da Prefeitura de Aripuanã e do programa REM MT (REDD Early Movers).
Segundo o coordenador do projeto e da área de Pesquisa da Empaer, Fabrício Tomaz Ramos, o conteúdo da cartilha foi construído com base nas experiências vividas a campo. Em resumo, o projeto começou em 2021 e já beneficiou cerca de 80 produtores da região de Aripuanã.
“Prometi registrar tudo que realizamos no projeto, incluindo os depoimentos das famílias. Assim nasceu a cartilha, que orienta, de forma didática, como usar o sistema agroflorestal validado”, afirma Fabrício.
Cacau e outras culturas
O sistema agroflorestal permite o cultivo de duas ou mais culturas juntas. Ou seja, uma delas, obrigatoriamente, é uma espécie arbórea mantida em pé. No caso do projeto, o cacau foi a espécie principal escolhida.
Portanto, enquanto o cacau cresce, os produtores cultivam outras culturas de ciclo mais curto, como banana, melancia e mandioca. A banana, além de gerar renda, oferece sombra para as mudas de cacau.
“Antes mesmo de o cacau frutificar, os agricultores já conseguem renda escalonada com culturas de apoio. Os SAFs geram inclusão familiar e ganhos sustentáveis durante o ano todo”, destaca o engenheiro agrônomo.
Além das orientações técnicas, a cartilha compartilha histórias dos participantes e experiências práticas. O material também disponibiliza os contatos do coordenador, para quem quiser conhecer de perto as ações em Aripuanã ou saber mais sobre os SAFs.
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