Um total de 39 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) de Itacoatiara participaram, no primeiro semestre deste ano, de capacitações promovidas pela Afya Faculdade de Ciências Médicas. O treinamento foi realizado por estudantes do curso de Medicina da instituição, no município.
Os ACSs, que atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Itacoatiara, receberam treinamento envolvendo temas como HIV, sífilis, cuidados paliativos, Alzheimer, pressão arterial e doenças cardiovasculares. Itacoatiara conta com três UBSs – Santo Antônio, José Resk Maklouf e Nicola Lekakis Neto.
Segundo a diretora geral da Afya Itacoatiara, Soraia Tatikawa, o objetivo da iniciativa foi atualizar os profissionais de saúde, orientando-os sobre as estratégias de acolhimento, escuta qualificada e encaminhamentos no contexto das condições abordadas.
A professora do curso de Medicina, Raylane Katicia, que coordenou o projeto junto com os alunos, ressalta que, durante a capacitação sobre HIV e sífilis, por exemplo, os ACSs revisaram conceitos sobre transmissão, prevenção e o combate a estigmas sociais. Também aprenderam técnicas para oferecer teste rápido com aconselhamento adequado, além de estratégias para lidar com casos de vulnerabilidade e fluxos de encaminhamento para serviços especializados.
Já o tema Cuidados Paliativos, abordado por estudantes do 5º período, foi trabalhado o foco na identificação de pacientes com doenças graves, durante visitas domiciliares. O conteúdo incluiu técnicas de comunicação empática, a importância do apoio psicossocial e da articulação com a equipe multiprofissional.
Os agentes de saúde também receberam capacitação sobre outros temas, como Alzheimer, hipertensão arterial e condições cardiovasculares, reforçando o papel dos ACSs na prevenção e promoção à saúde. De acordo com Raylane Katicia, a capacitação representa um avanço importante na atuação dos agentes. “Vejo-os mais seguros, com mais ferramentas e com uma visão mais ampla do seu papel na promoção da saúde e no acolhimento das pessoas em situações de vulnerabilidade”, avalia.
A docente destaca, ainda, que o impacto é perceptível na prática. “Há um reconhecimento da comunidade sobre a melhoria no atendimento, na sensibilidade e na capacidade dos ACSs em lidar com temas difíceis”, completou.
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