O Brasil ultrapassou os mil óbitos por dengue nas primeiras 13 semanas de 2024. Os dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde foram atualizados nesta quarta-feira (3).
O país já registrou 1.020 mortes desde o início do ano. O painel mostrou também que são 1.531 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da doença está em 1.315,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Brasil se aproxima de recorde histórico. O número de mortes em 2024 é o terceiro maior já registrado desde o início da série histórica, em 2000. De acordo com o Ministério da Saúde, o recorde de óbitos ocorreu em 2023, quando foram contabilizadas 1.094 mortes pela doença. Um ano antes, em 2022, foram registradas 1.053.
Os dados indicam ainda que 2.671.332 casos foram registrados no mesmo período. É o maior número de casos em um ano desde 2000, quando o número começou a ser contado.
Ministério da Saúde diz que ‘o pior já passou’
O Ministério da Saúde informou que a maior parte das 27 unidades da federação já passou do pico da epidemia de dengue. Sete estados apresentam tendência de queda nos casos, além do Distrito Federal, que concentra a maior incidência no país, com 235 contágios por cada 100 mil habitantes, e já contabiliza mais de 120 mil infectados neste ano.
Outros 12 estados têm tendência de estabilidade. Outros sete ainda apresentam uma curva ascendente, sendo seis no Nordeste. “Estamos vendo que o pico passou na maior parte dos estados que começaram antes. A gente tem ainda o Nordeste em crescimento, vamos avaliar ainda uma semana para ver a consolidação dessa queda”, declarou a secretária em Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.
População ainda precisa manter os cuidados. A pasta alertou que, apesar da desaceleração da epidemia, não é o momento de baixar a guarda”.
Ethel Maciel pediu para familiares vacinarem os filhos nos municípios onde a imunização está disponível. O Ministério da Saúde informou que já foram distribuídas 1.235.119 doses de vacinas contra a dengue aos estados.
Até o dia 25 de março, os municípios registraram a aplicação de 663.338, o que representa 53,71% das doses encaminhadas. “Isso não quer dizer que as doses não foram aplicadas, os dados ainda podem não ter sido enviados”, explicou o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização, Eder Gatti.
O imunizante é destinado a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Esse é o público-alvo do governo federal, pois concentra a maior proporção de internação pela doença. O esquema vacinal é composto por duas doses que devem ser aplicadas com intervalo de três meses entre elas.
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