O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social e o Ministério da Justiça enviarão cerca de 318 milhões de reais do Fundo Amazônia para o programa Segurança e Soberania na Amazônia Legal, o AMAS, voltado a ações de combate ao crime e ao desmatamento em territórios amazônicos.
No Amazonas, parte do recurso será aplicada no Centro de Cooperação Policial Internacional, que será sediado em Manaus.
O Plano Amazônia foi lançado em julho de 2023. O Governador do Amazonas, Wilson Lima, participou da assinatura do contrato em Brasília, e disse que a iniciativa vai ajudar a aparelhar as forças de segurança.
A parceria foi formalizada durante cerimônia no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (17), com a presença do presidente Lula (PT). Também participaram Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, e os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Marina Silva (Meio Ambiente).
O AMAS integra o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, criado para fortalecer iniciativas de enfrentamento ao crime organizado e ambiental nos estados da região Amazônica. O projeto prevê investimento total de 1,2 bilhão de reais.
O reforço financeiro anunciado nesta segunda contemplará nove estados:Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O recurso poderá ser usado em investimentos em inteligência e fiscalização; compra ou aluguel de equipamentos, como helicópteros e lanchas; e medidas de rastreamento de ouro e outros minérios.
Durante a cerimônia, Lula pediu celeridade na execução do AMAS. “Menos reunião, menos burocracia e mais fazer as coisas acontecerem. Estou falando para pedir agilidade, para a gente fazer as coisas acontecerem. Não tinha plano e dinheiro, e agora tem plano, tem dinheiro e gente para executar. Nada mais pode nos atrasar.”
Com informações da CartaCapital
