O Palmeiras x Botafogo da Libertadores uniu dois lados de uma moeda que Dorival Júnior quer valorizar na seleção brasileira.
Luiz Henrique e Estêvão foram convocados em um movimento do treinador que deixa explícita a insatisfação com a parte ofensiva da seleção.
Difícil imaginá-los como titulares de cara. Mas diz muito não só o fato de trazer dois pontas que estão jogando muito no futebol brasileiro, mas também apostar na ótima fase do centroavante Pedro.
Esse bloco de novidades se junta a Vini Jr, Savinho, Endrick e Rodrygo como responsáveis por um setor que ficou devendo na Copa América. Foi uma seleção travada, engessada, que não fluiu e caiu logo nas quartas de final, diante do Uruguai.
“Têm nos mostrado coisas muito boas. Acredito que sejam merecidas as convocações. Estêvão é um jogador que vem despontando e mostrando coisas muito boas. Cabe a nós acreditarmos. Peço que tenhamos um pouco de paciência com esses garotos. Como foi com o Endrick. Não podemos fazer qualquer avaliação de um menino que vem evoluindo muito nos últimos meses. Temos que ter cuidado. Ele poderá nos dar um retorno muito grande”, disse Dorival.
Agora, é hora de Dorival dar seus primeiros passos nas Eliminatórias. As vagas para Copa 2026 são muitas (seis diretas), mas o técnico reconhece a necessidade de uma mudança de curso na seleção. E já traz apostas para os jogos contra Equador e Paraguai, em setembro.
Luiz Henrique e Estêvão podem aportar à seleção um combo de velocidade, drible e ousadia.
Como organizar essa turma? Os dois novatos atuam pelo lado direito em seus clubes. Luiz Henrique consegue fazer até uma movimentação para a faixa central. A ponta direita também tem Savinho. Mas o lado esquerdo conta com Vini Jr. Rodrygo fica de stand by para funções nas três faixas do campo. Já Pedro é o 9 característico.
