Depois de diversas reviravoltas nas negociações, Carlo Ancelotti aceitou o desafio de comandar a seleção brasileira, a primeira da carreira de sucesso à beira do campo. E o processo de adaptação do treinador à uma nova realidade parece ser positivo.
Ele tem aproveitado a experiência. Fatores como o amor pelo Rio, onde mora atualmente, a força da cultura futebolística e o respeito pela amarelinha foram munição para criar uma identidade do país dentro de si. Não à toa, já pretende aprender a cantar o hino nacional.
“Bom, cada hino é especial. Para qualquer jogador ou técnico que veste a camisa da Seleção, ouvir o hino é algo muito especial. O que quero aprender é… Tenho um ano pela frente para conseguir cantá-lo juntamente aos jogadores. Eu gostaria muito”, comentou em entrevista à Fifa.
Ancelotti revela desejo realizado na seleção
Ancelotti vive algo inédito na vida. Este não é apenas o primeiro trabalho no Brasil, como também na América do Sul. A mudança de realidade proporcionou um desejo que o treinador nunca havia conseguido realizar: comandou a seleção no Maracanã, na vitória de 3 a 0 sobre o Chile.
O italiano fez a carreira toda como jogador no futebol italiano e, apesar de defender a equipe nacional por dez anos, só atuou contra a amarelinha em uma oportunidade. E foi pelo Milan, em amistoso disputado no San Siro, em partida que marcou sua aposentadoria dos campos.
“Senti uma forte emoção, porque o Maracanã é um estádio que faz parte da história do futebol. Eu já joguei e treinei em muitos estádios, mas faltava o Maracanã. A verdade é que é um estádio único, principalmente pela história. Jogar com a Seleção… o fato de o Brasil jogar no Maracanã é algo muito especial”, revelou.
Elo forte com duas das três sedes da Copa
Após chegar na seleção na reta final do ciclo, o grande objetivo é a Copa do Mundo de 2026. Ancelotti tentará evitar os 24 anos sem título do torneio — a pior marca do Brasil (1970 e 1994). Primeira edição que será sediada num continente, a América do Norte, dois dos três países tem um significado especial para ele.
Em 1986, esteve no México com a seleção italiana no jogo de abertura do Mundial, contra a Bulgária no Azteca. A relação com o Canadá já mais forte: o treinador revelou que é o lugar que chama de casa há alguns anos e espera jogar na cidade onde vive:
“Casei com uma canadense. Minha esposa é de Vancouver. Os pais dela são espanhóis, mas ela nasceu em Montreal. Agora moramos em Vancouver, é uma linda cidade. Obviamente apaixonada pelo hóquei, mas, Vancouver é uma das cidades-sede da Copa, que vai receber sete partidas”.
A legislação de defesa do consumidor no Amazonas foi fortalecida com a Lei nº 6.926/2024, de autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente...
O secretário de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, conduziu a 121ª Reunião Ordinária da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio...