A Amazonas Energia conta com Pessoas com Deficiência (PCDs) em todos os departamentos. A diretriz da concessionária determina o cumprimento da legislação brasileira, que especifica inclusão social por meio de cotas de contratação de PCD. E vai além: os 50 funcionários com limitações físicas e/ou intelectuais são estimulados a participar de cursos de qualificação com foco na ascensão funcional.
A empresa recebe os currículos dos interessados pelo e-mail divulgado nas redes sociais da Empresa. Quando surgem vagas, o departamento de Recursos Humanos convida o candidato para uma entrevista. “Avaliamos os currículos, com foco no conhecimento dessas pessoas. Procuramos encaixá-las nos setores onde terão mais chance de aprender e de serem úteis. A Amazonas Energia procura dar chances iguais para os funcionários, sem prejulgar o desempenho”, explicou a Gerente do RH, Iana Oliveira.
O administrador e graduando em Logística Tarcísio Matheus Rodrigues depois de ter um Acidente Vascular Cerebral (AVC), aos 10 anos de idade, ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado e deixou de andar. Depois de cinco anos de fisioterapia e natação, recuperou os movimentos das pernas e do braço. A mão esquerda, no entanto, permanece travada.
Tarcísio Matheus recebeu apoio da família para estudar, mas não foi fácil chegar ao mercado de trabalho. Por dois anos tentou estágio, mas nunca foi chamado. Mais tarde ingressou numa grande rede de farmácias, onde foi promovido quatro vezes até perceber que seu futuro não estava ali. “Inicialmente, os benefícios concedidos pela Amazonas Energia chamaram minha atenção. Aqui, vi que meus esforços no setor Jurídico são reconhecidos. Planejo cursar Direito para crescer dentro da concessionária como advogado e me estabilizar, podendo comprar um carro e fazer as viagens que sempre quis. A primeira será para Fernando de Noronha”, faz planos o auxiliar administrativo.
Não à aposentadoria por invalidez
Bruna Carvalho nasceu com instabilidade patelar, uma má formação óssea. Mesmo com dificuldade para andar e com muitos conselhos para solicitar a aposentadoria por invalidez, benefício em que o estado concede um salário mínimo para o resto da vida, a jovem preferiu acreditar no seu potencial. “Nunca fui de me limitar. Minha família acreditava em mim e é isso que procuro transmitir para a minha filha de dois anos. A gente pode se superar e conseguir mais”, falou a jovem de 21 anos.
No setor de Comunicação, a alegre Bruna Carvalho viu na contratação pela Amazonas Energia a chance de realizar o sonho de pôr em prática os conteúdos das aulas do curso de Marketing Digital, sem barreiras. “Em meus trabalhos anteriores as pessoas tinham cuidados excessivos e não me davam oportunidades de crescer. Tem empresa que só por você ser PCD não é aproveitado, mesmo que possa fazer o serviço. Na Amazonas Energia, posso me exercitar. Já estou até aprendendo a fotografar. Aqui, não há portas fechadas. Posso avançar e subir na carreira”, declarou Bruna, que é auxiliar administrativo e almeja o topo da carreira.
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