Foto: Assessoria de Comunicação

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na quarta-feira (19/6), o deputado Adjuto Afonso (União Brasil) destacou a importância crucial do edital que será aberto pelo Governo Federal para empresas especializadas em dragagem dos rios amazônicos. A iniciativa, que visa enfrentar os desafios impostos pela estiagem prolongada na região, foi recebida de forma positiva pelo parlamentar, que vê na medida, um passo fundamental para garantir a navegabilidade e a segurança das cidades do interior.

Durante sua fala, o deputado enfatizou a gravidade da situação enfrentada pela Amazônia devido à seca severa que assolou o Estado em 2023, e que já mostra sinais de outra marca histórica em 2024.

“Chegou um convite do ministro Silvio Costa e do ministro dos Transportes Renan Filho, para informar sobre a abertura dos editais para a dragagem dos trechos dos nossos rios. Imaginem, agora que vão abrir os editais. Desde o ano passado estamos lidando com isso. Agora, muitos rios estão sem condições de navegabilidade, o Madeira é um deles, ali na região do alto Solimões, em Tabatinga. O governador Wilson Lima esteve em Brasília também cobrando as autoridades para que essa dragagem ocorresse”, afirmou.

Adjuto Afonso ressaltou que a dragagem dos rios é indispensável para manter os canais de navegação abertos, permitindo o transporte de mercadorias e o acesso a serviços essenciais.

“O setor privado já começou a pensar em alternativas para conseguir trazer seus insumos até a capital. Hoje, assisti uma reportagem que mostrou que muitos vão construir píer para ancorar navios no município de Itacoatiara. É preciso que o setor público também se adiante e se antecipe para fazer isso o mais rápido possível. Sem a dragagem, muitas comunidades ficam isoladas, enfrentando escassez de alimentos, medicamentos e outros suprimentos vitais”, disse o deputado.

Conservação Ambiental

O parlamentar destacou, ainda, que embora a dragagem seja uma intervenção necessária, ela deve ser realizada com cautela para minimizar os impactos ambientais.

“A Amazônia é um ecossistema sensível, e qualquer alteração em seus cursos d’água pode ter consequências profundas. O edital prevê critérios rigorosos de seleção, priorizando empresas com experiência comprovada e capacidade de realizar as operações de forma sustentável”, finalizou ele.