Parlamentar denunciou a cobrança da ‘taxa de pouca água’ na Câmara e levou lideranças empresariais à Agência Nacional de Transportes Aquaviários - Foto: Assessoria

O deputado federal Pauderney Avelino (União-AM), após articulação junto ao governo federal e a lideranças na Câmara, conseguiu derrubar a chamada “Taxa de Pouca Água”, cobrada por armadores internacionais que operam o transporte de contêineres da Zona Franca de Manaus e do comércio.

A cobrança irregular chegava a USD 5.000,00 por contêiner que transportava mercadorias e insumos ao Amazoans. “Vitória da nossa mobilização, da Zona Franca de Manaus e do Amazonas sobre uma cobrança que tornava inviável o custo do transporte marítimo a Manaus, impactando nos preços ao consumidor final”, comemorou Pauderney.

Pauderney classificou a taxa como “exploração”, já que qualquer aumento tarifário deve ser respaldado por comprovação técnica e estudos hidrológicos. “Cobrar acréscimos sob a justificativa de “pouca água”, mesmo durante a cheia, é oportunismo econômico. Esse adicional era abusivo neste ano porque, ao contrário dos anos anteriores, tem água de sobra”, disse.

Junto com lideranças da Associação Comercial, Federação das Indústrias e do Centro das Indústrias do Amazonas, Pauderney mobilizou a diretoria da Antaq, que entendeu que a cobrança era irregular e penalizava diretamente a população, empresas locais, produtores e toda a cadeia produtiva na Amazônia.

“Agora, a Antaq publicou portaria proibindo a taxa de pouca água, que só poderá ser cobrada quando o rio Negro atingir a cota de 17,7 metros. Ainda assim, anunciando com antecedência para as empresas se organizarem”, revelou.

BR-319 evitaria custo maior- Pauderney disse, ainda, que por conta de o Amazonas e Roraima não terem ligação terrestre com o restante do Brasil, ficam sujeitos a custos logísticos maiores. “A falta de pavimentação da BR-319 deixa a população e economia dependentes do transporte fluvial. Precisamos urgentemente da pavimentação desta rodovia, pelo bem da economia do Amazonas e pelo bem dos amazonenses”, justificou Pauderney Avelino.