Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida nacionalmente como Sandrão, voltou aos holofotes ao conceder uma entrevista impactante ao Domingo Espetacular, da Record. Durante a conversa com o jornalista Roberto Cabrini, ela revelou, de forma direta, o que realmente determinou o fim de seu relacionamento com Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais e com quem viveu um romance dentro da penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo. A história, que ganhou nova projeção com a série “Tremembé”, do Prime Video, reacendeu a curiosidade sobre a vida das duas durante o período em que estiveram presas.
Segundo Sandrão, questões estruturais e sociais tornaram impossível manter o vínculo amoroso após a saída da prisão. “Eu não tinha estrutura nenhuma para poder comportar ela, eu sou pobre, da periferia”, disse.
A ex-detenta também recordou exatamente quando aconteceu a última conversa entre elas: o dia em que participaram do programa de Gugu Liberato, em 2015. “Foi no dia do programa, quando a gente entrou para a cela de volta, eu olhei para ela e falei ‘acabou, a minha missão com você acabou aqui'”, contou. Emocionada, Sandrão explicou que acreditava ter cumprido um papel importante na vida de Suzane: “Eu sentia que eu tinha que fazer algo por ela e eu senti que eu tinha feito. Eu tinha posto a minha cara para todo mundo ver e enxergar que ela tinha um sentimento por alguém. Que não era só a psicopata que todo mundo fala”.
A ex-detenta ainda mencionou planos que imaginou ao lado de Suzane durante o período em Tremembé e reflexões sobre quem ela é hoje.
Como Sandrão é retratada em “Tremembé” e qual é sua história fora da ficção?
Na produção do Prime Video, Sandrão é interpretada pela atriz Letícia Rodrigues, que dá vida à personagem baseada na ex-detenta. A série “Tremembé” se inspira nos livros de true crime “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido” e “Suzane: assassina e manipuladora”, escritos pelo jornalista Ullisses Campbell que também assina o roteiro ao lado de Vera Egito, Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio, com direção geral de Vera Egito. Fora da dramatização, Sandra Regina Ruiz foi condenada em 2003 a 27 anos de prisão pela participação no sequestro e morte de um adolescente de 14 anos, episódio que marcou profundamente sua trajetória e que ainda repercute quando seu nome ressurge na mídia.
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